segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Empate, chato, de novo

Sou tomado de uma preguiça avassaladora ao pensar em escrever sobre os jogos do Corinthians...mas vamos lá. Fizemos um bom primeiro tempo – com a combinação daquela já comum disposição acima da média no começo do jogo com um desempenho técnico individual de alguns jogadores (notadamente Sheik e Diego Macedo), fomos bem superiores ao Santos no primeiro tempo. Duas ressalvas. A primeira é o parâmetro: em outros tempos esse primeiro tempo seria considerado apenas razoável. A segunda é que mesmo sendo superiores não criamos muito; aos 30 do primeiro tempo o comentarista falava da superioridade, mas além do gol só tínhamos tido aquele chute do Sheik que o Aranha quase faz besteira.
Tanto é assim que não foi difícil pro Santos, um time tecnicamente sofrível e que taticamente não faz nada além do beabá, tomar para si o domínio do jogo, empatar e só não virar porque Walter é de fato um ótimo goleiro. No fim foi um jogo meio monótono – fiquei zapeando sem dó pro jogo do Inter, que estava muito mais interessante. Blá blá blá – nada de muito mais interessante a falar. Se havia alguma expectativa de pegar liberta no Brasileiro, ela se foi com as vitórias de Vitória e Goiás ontem. E com esse desempenho de comemorar empate contra um time fraco jogando em casa, já estamos careca de saber onde esse time (não) vai chegar...que venha 2014.

- deixar Pato no banco foi obviamente uma punição. Ok, concordo. Colocar Danilo quando RA ia sair é a continuação forçada da punição, um pouco sem sentido. 10 minutos depois com o time não conseguindo se encontrar, Tite decidiu mudar de opinião.
- só o técnico do Santos ainda não sabia que para parar o Corinthians é só colar alguém no único meia que Tite comumente escala para jogar. Precisou esperar o intervalo para perceber isso, colar Arouca no Douglas e tomar para si o domínio do jogo.

- off topic: há situações nas quais o técnico tem pouca culpa. O Inter fez um bom jogo contra o São Paulo, finalizou muito, meteu umas duas bolas na trave. Mas tomar dois gols em penalties totalmente infantis deve deixar o técnico espumando de raiva.

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