segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Só para constar

Não vi o jogo. Deliberadamente - até tive a chance de ver grande parte, mas só assisti uns 15 minutos no consolidado aqui e acolá. Serão as férias mais longas de futebol que já tive, até Fevereiro / 14, quando será possível ter uma idéia de que tipo de time teremos ano que vem.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Quem vai e quem fica

Com a saída de Tite, muito se fala sobre os jogadores que deveriam sair...nos blogs, há muitos comentários “que leve com ele fulano, ciclano e beltrano!”. Entendo a revolta do torcedor por esse ano que foi muito ruim do ponto de vista do desempenho, e pode ter parecido que jogadores estavam sem vontade. Mas o planejamento para esse ano foi ruim também e, do meio pra frente, minha compreensão é de que o esquema prejudicou todo mundo (ou vai dizer que 7 ou 8 jogadores de bom nível, todos eles tiveram o azar de ter uma temporada ruim por motivos técnicos??). Mesmo o preparo físico não foi dos melhores – o preparador não fica pro ano que vem. Como nota à parte, os jornais dão conta que o Fabio Masghauiougioaan chegou em Setembro/11. O melhor momento físico da Era Tite foi no começo do brasileiro 11, quando o preparador era outro.
Voltando. Longe de dizer que toda a culpa de jogadores que não jogaram bem é de Tite. Mas há de se cogitar a possibilidade de que alguns jogadores poderiam ter rendido mais e não o fizeram por questões alheias. Minhas opiniões (vou pular o Pato porque já falei muito dele anteriormente):
Danilo – ok, está mais velho, mais devagar e não consegue jogar 2 vezes por semana. Mas se a diretoria conseguir acertar um salário não exorbitante, eu manteria no elenco como opção. Se o Mano jogar com 2 meias, constantemente precisará de reposição para a função. E Danilo já provou ser f* em jogos decisivos. Seria algo como o Giggs foi nos últimos anos de United.
Douglas – hum, tiriça danada, como diria o Neto. Alternou alguns bons jogos com vários sonolentos. Mas o melhor momento da carreira dele foi com Mano, quando o esquema continha 2 atacantes abertos que de fato chegavam na área, o Elias penetrando pelo meio e um André Santos que apoiava muito (ou seja, a responsa de armar não era única e exclusivamente dele). Eu acho que ele merece mais um voto de confiança como um dos dois meias do time, principalmente porque é difícil demais achar alguém nessa função.

Sheik – esse abusou. Também acho que a diretoria (e Tite) foram inábeis para lidar com ele. Desde a sua chegada ao time, Sheik já demonstrou que não sabe lidar bem com o ‘sucesso’. Não sei se se lembram, mas depois de ser importante na reta final do brasileiro 11, ele emendou uma sequencia de 4 ou 5 jogos ruins e amargou um banco. Aí começou a jogar bola quando entrava no segundo tempo e recuperou a posição e seu papel na liberta 12 virou história. Depois dos 6 meses de férias até o mundial, deveria ter voltado pro banco de vez quando já se sentia o novo Pelé; em vez disso, num certo momento ele foi protegido, sentiu que podia fazer tudo e só começou a fazer m*. Só que fez m* o bastante para se sujar e não ter jeito de limpar a barra. Além disso, Mano não deverá usar 3 atacantes, e de segundo atacante o elenco tá meio cheio. Eu mandaria embora, negociaria, com a ressalva de que o contrato longo e o alto salário será um problema.
 Romarinho – esse chegou fazendo uma partidassa contra o Palmeiras (ao lado do nosso time reserva) e mostrando aquela personalidade contra o Boca. Aos poucos foi sendo escalado de marcador de gandula e se perdeu. Teve as baladas, ok. Mas o moleque é novo, entrou na onda do resto do time e se f*. Não só acho que é recuperável como acho um desperdício de dinheiro se desfazer dele. Houve um momento dele no time em que ele acertava 90% dos lances que pegava na bola, sempre resolvendo de uma maneira inteligente. Na mão de um bom técnico e sendo escalado na sua posição, pode muito bem voar.
Alessandro – tem que se aposentar. Nosso muito obrigado por tudo que fez, glórias eternas, mas no campo mesmo já deu.
Fábio Santos – há tempos que acho ele o elo fraco do elenco. Agora, não tem ninguém melhor que ele no elenco para fazer a função. Ou a diretoria contrata, ou mantém o cara lá, não tem muito jeito. Uma opção é contratar alguém muito bom na lateral direita e deixar o Fabio Santos quase como terceiro zagueiro. A outra é achar alguém bom para a esquerda e deixar ele no banco. De qualquer jeito, mesmo com todas as patacoadas, nesse ano, com Igor e Alessandro improvisado, cheguei ao cúmulo de sentir falta do Fábio Santos. As vezes a gente subestima o poder dum feijão com arroz.
Edenilson – eu deixaria como opção pro meio, ou como reserva do Guilherme ou como opção para uma formação losango, como Mano já fez. Deve ganhar pouco e tem potencial. As aventuras como lateral não funcionaram muito.
Ibson e Maldonado – tá de brication with me, né? Ehehe Ibson nem precisa comentar. Nem acho que Maldonado tenha ido tão mal, mas há tempos precisa-se de um reserva decente pro Ralf e o chileno não é o cara.

Jcaré – já deu né?

domingo, 17 de novembro de 2013

A melhor definição de porque Tite está indo embora

O que se pode falar quando seu time joga contra um time da ZR, comandado por Adilson Batista, e ainda assim só consegue ser levemente superior – e ainda assim por apenas partes do jogo? Um dos piores jogos que assisti na vida, de nível técnico muito ruim. Mas não é esse o motivo óbvio ululante pelo qual Tite está saindo – todo time pode fazer uma péssima partida.
São 72 jogos no ano. Lembro de 2, na liberta, em que o esquema se aproximava de um 442. Digamos, então, que 70 jogos foram nesse esquema do qual Tite tanto gosta – esse 4231 com 2 “meias” bem abertos e um atacante enfiado. Desses 70, com boa vontade, podemos dizer que nuns 7 o time jogou bem e nuns 10 fez um jogo pelo menos aceitável. Isso quer dizer que cerca de em 53 jogos (mais de 70% da temporada) o time fez mais ou menos o que fez hoje - se arrastou em uma sequencia de partidas nas quais o esquema não funcionava e, ainda assim, na partida seguinte lá estava Tite bravamente insistindo no mesmo esquema. Trocava jogadores, invertia a posição deles em campo, recolocava quem ele tinha tirado dois jogos antes, reclamava de contusões, da arbitragem, da chuva, das estrelas, mas o que não mudava nunca era o esquema. É por isso que Tite está saindo. Porque teve um ano inteiro para adaptar o time a um novo momento – com a menor pressão que um técnico pode ter, vindo de ter sido campeão de tudo – e simplesmente não conseguiu fazer.

Só como um dos comentários que se pode fazer: se você tem algum centroavante no elenco (como o Douglas Tanque), e se seu esquema tático exige um centroavante, e se você está improvisando um jogador na função, e se aos 10 min do primeiro tempo já fica claro que esse jogador não está desempenhando a função porque não é cacoete dele, e se aos 20 do segundo tempo você vai tirar esse jogador por cansaço, e se você não briga por mais nada no campeonato, e se você está empatando contra um time virtualmente rebaixado em casa e...existe melhor momento para você testar uma aposta como o Douglas Tanque? Essa foi outra tônica de Tite durante sua passagem – ultraconservador para experimentar, sempre sob as mais variadas desculpas. Que venha 2014. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

2 vitórias consecutivas!

O time apresentou bons primeiros 15 minutos. Duas boas finalizações de Pato e Sheik, bolas cruzadas com perigo etc. Percebi um pouco mais de liberdade de movimentação de Sheik e Romarinho. Mas logo, como esperado, o ritmo diminuiu e o jogo continuou meio modorrento até o intervalo – embora a principal chance tenha sido a cabeçada do Julio Cesar que o grande Valter defendeu. E porque era esperado o ritmo cair? Vários motivos. O primeiro  é porque o já tradicional “bom começo” de jogo nosso depende de  uma imposição física proveniente de uma empolgação inicial que está fadada a se esvair durante o jogo. Depois como o padrão tático é ruim, no plano técnico tudo tem que funcionar bem para chances serem criadas: alguém não se assustou quando Sheik acertou aquele chute com efeito que obrigou o goleiro adversário a uma belíssima defesa? Pois é, 2 minutos depois ele voltou ao normal, mandando outro chute parecido na arquibancada e errando bisonhamente um cruzamento de esquerda (e até o fim do primeiro tempo errou mais uns 3 cruzamentos). Verdade seja dita: se o padrão tático não cria, o cara tem que arriscar para conseguir alguma coisa, mesmo que finalize tão bem quanto minha tia Cremilda. Por último, por mais desavisado que o técnico adversário seja e permita o avanço ofensivo dos nossos ‘ meias abertos’, com 15 de jogo ele já percebe o problema e trava os laterais, matando as únicas saídas do Corinthians. É por isso que o corinthiano escaldado não se anima com 10 minutos de futebol aceitável.

Não vi o segundo tempo. A proeza de Tite é tamanha que em vinte e poucos anos acompanhando o Corinthians, não me lembro de outro ano onde eu tenha preferido ir dormir mais cedo a assistir os jogos até o fim – nem naquelas intermináveis primeiras fases do paulista. Pelos melhores momentos, o segundo tempo não foi tão melhor, e o gol saiu de uma pressão de saída de bola do Romarinho. Acaba 2013, por favor.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pato em campo

Parece que Pato começa como titular hoje.
Quem acompanha aqui, mesmo que  de vez em quando, sabe que acho que o principal problema do time, de longe, é tático: Tite insiste em um esquema que não vem dando certo há muito tempo. Como não dá certo, ele “culpa” os jogadores, troca peças, inverte a posição deles, e continua não dando certo. Aí a maioria da torcida, apaixonada, que não analisa friamente o que acontece, põe a culpa nos caras, que “falta vontade”, que o time se acomodou, que não sei quem não joga nada etc. Ok, em partes, mas o baixíssimo desempenho tático é gritante. Pato é o exemplo claro dessa avaliação distorcida: o cara tem uma média de gols por minuto jogado bem razoável para um time que só não é o pior ataque do campeonato porque existe um fenômeno chamado Náutico, que teve a proeza de ser rebaixado com umas doze rodadas de antecedência. Em frente.

Pato vai a campo hoje. Legal, né,Tite? O treinador “reconheceu” que o atacante merecia o espaço. Não, Renato Augusto está desgastado e, sem Guerrero, o treinador deve ter achado que improvisar o Paulo André de novo não seria de bom tom.
Jogo de domingo, quase em casa, uma semana de treinamento, adversário com uma desorganização f*dida, com um técnico com um histórico de agravar crises quando elas começam etc. Renato Augusto em condições, Douglas em campo (que pode estar numa tiriça mas tem rendido bem mais do que Danilo). Joguinho bacana de jogar se você é um atacante buscando recuperação. Estivesse Pato desde o começo, talvez a rendição que ele teve por fazer o gol de penalty tivesse acontecido antes e de forma mais ampla (sei lá, 2 gols e uma assistência, coisa assim – algo como foi contra o Flamengo). Mas beleza, entrou no segundo tempo, com time já mudado, cansado, aquela coisa de sempre, ainda teve tempo de sofrer um penalty e convertê-lo.

Aí agora jogo de quarta; Renato Augusto fora (Tite usou os “3 jogos de gás” que Renato tinha para improvisá-lo de centroavante, em vez de usá-lo como melhor meia do elenco que é e ampliar suas chances de bons resultados com seu esquema tático furado), Douglas também no banco. Entra Danilo, talvez na pior fase da sua carreira. Talvez jogue Diego Macedo. Coritiba jogando tudo em casa contra o rebaixamento. Entre fim de jogo no domingo quase 10 da noite e começo do jogo hoje, 72 horas, mais viagem, mais hotel. Condições bem piores do que ter entrado no domingo. Acho que Pato tem qualidade para render mesmo em situações não tão favoráveis, mas aí o cara entra, não faz aquela partidassa, e corneteiro ainda vai dizer “Viu, o Tite escalou e o cara não fez nada...”. O esforço de Tite para queimar um patrimônio de 40 milhões de reais do clube é o comovente...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

De novo, muito pouco

Apenas o Náutico está jogando menos bola, hoje, do que esse desorganizado e limitado time do Flu. Criciúma e Ponte estão no mesmo nível. E ainda assim, com novamente uma semana de treino e apenas 2 desfalques relevantes, apresentamos pouco, muito pouco...Melhor postado do que o adversário, é verdade; com mais posse de bola, mas ainda assim, pouco, muito pouco...uns cruzamentos de bico de área do Edenilson por aqui, umas tentativas de infiltração do Alessandro de pé trocado por ali, e só. É chato repetir a mesma coisa semana após semana (e lá se vão, quanto, seis meses?), mas assistir o Corinthians jogar é de um desânimo que só...Segundo tempo, Pato em campo, o chuveirinho ganha alguma efetividade: uma boa antecipação num lance, o penalty sofrido no outro, conversão, festa. Ganhar desse flu horrendo aos 46 do segundo...que sufoco. Acaba 2013, por favor.

- Já é o terceiro jogo consecutivo de RA como centroavante – e o terceiro apagado. Ninguém (ainda) acha que Renato Augusto é um jogador limitado, certo? Sorte dele que o ano está acabando e não será obrigado a jogar mais uns 5 ou 6 jogos assim. Senão correria o risco de ser queimado também, jogando numa função que não é a sua melhor e sofrendo com um esquema tático que não funcionou o ano inteiro.
- Não vou cair no clichê de falar que Pato salvou o jogo – afinal, o gol foi de penalty. Mas ele que sofreu também...numa jogada que ele faz melhor do que ninguém no elenco: antecipar o zagueiro no cruzamento para a área. Pena também que ele entre com o time já desfigurado: bota ele para jogar um tempo inteiro com Renato e Douglas armando para ele e veremos se o já artilheiro do time no campeonato entrando aqui e acolá melhora sua vantagem...

- É a segunda semana consecutiva que o time tem uma semana para trabalhar e não sofre com tantos desfalques. E o ´crescimento´(com boa vontade para ver algum crescimento) do desempenho é ridiculamente pequeno. Qual a desculpa? Ontem, um time minimamente organizado na frente teria feito 2 x 0 no primeiro tempo com alguma tranquilidade. A incapacidade ofensiva do time é de doer. Pode-se botar inteiramente nas costas da diretoria a perda da vaga para a liberta. Houvesse sido trocado o treinador há 3 semanas, é possível que o time estivesse na final da Copa do Brasil (ao menos na semi teria chegado, bastaria fazer um gol no Grêmio...) e com alguma chance de pegar liberta no Brasileiro.  Espero ao menos que a idéia de gerico de manter Tite esteja sendo arquivada.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A bola não entra por acaso...

O nome é de um livro bem conhecido de um ex-dirigente do Barcelona, que fala sobre uma série de aspectos importantes na montagem de um time vencedor. Pego carona no título do livro para fazer analogia a um projeto tático de um time em campo: atacar e fazer gols não são coisas que acontecem, com consistência e frequência, por acaso; se não houver um planejamento tático de forma que o time produza ofensividade de forma organizada, gols não sairão.

Falo isso porque ontem assisti o primeiro tempo de Gremio x Atlético PR, assim como tinha assistido o primeiro tempo da quarta passada. Fica para depois, mas é interessante como esse time do Atlético, que é um monte de refugo e desconhecido comandados pelo folclórico Paulo Baier, joga uma bolinha interessante. Voltando...no jogo do Paraná, ficou clara a diferença de características dos times. Tudo bem que o Grêmio tinha que se defender, o que faz muito bem, mas é claramente um time montado para não tomar gols e com uma dificuldade abissal de produzir algo na frente. O Atlético sofreu um pouco pra criar chances, mas você enxerga com facilidade o desenho tático do time e sua estratégia para fazer gols. Muita movimentação – os atacantes saem da área, atraindo a marcação para a entrada dos homens de meio. O gol no Paraná foi assim (chamou-me a atenção que o Ederson, que fez o cruzamento pro De la Torre, recebeu a bola no ´último terço de campo´, coisa que Tite gosta de falar, mas seu time faz muito pouco).
No jogo no RS ontem as coisas se inverteram – era o Gremio que tinha que partir para cima. Renato tentou Zé Roberto, mas pouco funcionou. Criaram duas boas chances de chutes de fora da área e só. Sempre me pareceu que no primeiro tempo que o Atlético rondava com mais perigo a área adversária. Pelos melhores momentos parece que o Gremio partiu para o tudo nada e teve boas chances, mas deve ter sido naquela base do desespero que nós corinthianos estamos muito acostumados a ver com Tite.


O lance é que ofensividade não se cria do dia para noite. Um time que não está montado para chegar ao gol adversário de algums formas específicas, ocupando certas faixas do campo, explorando fraquezas das defesas adversárias, vai viver de gols achados aqui e acolá. Nesse sentido, Grêmio e Corinthians se aproximam muito. Talvez a diferença das campanhas dos times esse ano (que de fato nem são tão diferentes assim, olhando a pontuação no brasileiro e o fato de que eles passaram por nós nos penalties) tenha sido só o fato de que o Gremio achou um pouco mais desses gols (também com jogadores no geral mais jovens, correndo mais e menos de barriga cheia por títulos). Taticamente, são dois times muito limitados . A chegada ao ataque não foi pensada taticamente; o esquema principal de jogo é pensado para cobrir a defensa, e a alguma produção ofensiva tem de ocorrer a partir daí, quando e se der. É claro que, frequentemente, não dá.  E quando o técnico se desespera porque precisa do resultado, é aquele Deus nos Acuda. No time gaúcho, Renato se apegou ao esquema que "deu certo", tirando Zé Roberto, Elano e Vargas do time para botar um monte de volante, porque tomava pouquíssimos gols e na frente um gol aqui e acolá meio que achados garantiam bons resultados. Aí outro problema: todo time que se destaca um pouco é mais estudado, e se o esquema não for consistente e permitir variações, vai ser engolido num confronto mais complicado. Fazer um time do qual não se espera muito produzir acima por um tempo muita gente faz; o difícil é manter o time produzindo bem por mais tempo. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

1 x 1, chato, tudo (inclusive título) repetido

E a preguiça só aumenta...
Time começou com aquela já tradicional disposição extra de começo de jogo, e até se mostrava razoavelmente bem postado. Mas havia 2 problemas incontornáveis: o primeiro era a total inoperatividade ofensiva do lado esquerdo com Alessandro e Sheik; a segunda era a total falta de cacoete do RA como referência. Ambos problemas seriam resolvidos se não se estivesse punindo Pato excessivamente. Um primeiro tempo movimentado, disputado ,mas tecnicamente sofrível. Nossa melhor chance de gol foi numa tacada espirrada dum zagueiro deles. Volta para o segundo tempo e Tite diz na entrevista que “estava satisfeito com o que viu”. Veja bem, não fizemos um primeiro tempo horroroso, até poder-se-ia dizer, com boa vontade, que fomos levemente superiores. O lance é que foi aquele típico jogo onde o gol só sairia de uma falha da zaga, e isso pode acontecer em qualquer um dos lados. E com o time se posicionamento mais a frente no começo do segundo tempo, escanteio, Romarinho  cabeceia sozinho e 1 x 0, numa falha magistral de marcação da defesa baiana. 5 minutos depois Alessandro vê a vida passar na janela e Dinei (não vi um replay tirando a dúvida do impedimento) empata. A partir daí mais correria, mais empolgação, mas pouca técnica de ambos os lados. A posição do Vitória do campeonato mostra a ruindade geral: um time que tem como opção de alteração jogar o Juan pro meio como armador estar disputando vaga na Libertadores é de doer...


Estamos quase matematicamente fora da Liberta e nas atuais circunstâncias, rebaixamento é muito difícil. O ano acabou. Um ano que deveria ser esquecido mas que nossos dirigentes, mantendo Tite e não resolvendo logo a situação pro ano que vem, insistem em prolongar...