domingo, 29 de setembro de 2013

Lusa 4 x 0; quando nada muda, a tendência se mantém. O que era tedioso se tornou vexame...

Bom, pouco a se falar sobre o jogo. Tive a sorte (ou prudência) de não apressar meus compromissos para conseguir ver o jogo, de sorte que liguei a tv aos 40 do primeiro tempo com 3 x 0 já na lomba. Poder-se-ia argumentar que Guerrero perdeu penalty, que Gil foi expulso quando o time ameaçava alguma reação, mas na boa? 4 x 0 contra um time lutando para não cair jogando praticamente em casa não se explica. Se já era chato assistir aos jogos do Corinthians, hoje chegamos ao ápice.
- Não é que estamos a oito jogos sem vitória. Estamos há 8 jogos tendo marcado apenas 1 gol – contra e impedido. Nesses 8 jogos, o desempenho foi aceitável em 3 tempos – um contra o goiás, um contra o Grêmio e outro contra o Cruzeiro. Não é que demos azar, que a bola não entrou, que o juiz roubou – o time simplesmente não produz. Um ou outro adversário apresentou dificuldades por si (Botafogo, Cruzeiro), mas também não produzimos nada contra Náutico, Ponte, Lusa. O cenário é horripilante e no horizonte não há solução que não passe por algumas mudanças.
- O único argumento que achei interessante para talvez manter Tite era a Copa do Brasil; talvez o time conseguisse se motivar para um mata-mata que salvaria o ano. Vimos que não foi propriamente o caso quarta-feira; até foi, por um tempo, mas de forma não tão efetiva e que Tite conseguiu estragar no intervalo. Temos 20 dias até o jogo da volta, dá tempo de salvar o ano.
- A imprensa, em geral, vem argumentando contra as críticas ao Tite, batendo na velha tecla “a filosofia do futebol tem que mudar”, de não se mandar embora técnico no primeiro sinal de crise. Cita-se os exemplos europeus etc. Fico me perguntando: será que o Fergurson enfrentou, em algum momento, uma fase dessa? De novo, não é não ter resultados, oscilar, demorar para reencontrar um padrão de jogo, perder um título. É ter desempenho de rebaixado e persistir nos mesmos erros, é não se questionar, não se reinventar, é demorar 9 meses para tentar algo quando as coisas claramente não vem dando certo. Como um amigo lembrou quarta-feira no estádio, também não é assim na Europa: os exemplos de técnicos que ficam vários anos são poucos. Mesmo o Guardiola saiu do Barcelona depois de ganhar tudo em 4 anos. As coisas tem seu ciclo.

- Não há a menor esperança com Tite. Não porque ele seja mau técnico ou não mereça todo o reconhecimento pelo seu trabalho e seus títulos, mas porque as coisas mudam e não estão funcionando mais nem dão mostras de que podem funcionar. Precisamos de mudanças. Corremos risco real de rebaixamento e a provável ausença da libertadores do ano que vem é um absurdo para o nível que o time acabou ano passado e com os reforços que teve. É incompetência pura e simples.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Corinthians x Grêmio, quando será que faremos outro gol??

Não postei nada porque desde o jogo tive acesso a computadores só tarde da noite. Agora quase tudo que deveria ter sido falado sobre o jogo já foi. O próximo post fica para o jogo do domingo.

domingo, 22 de setembro de 2013

Outro 0 x 0


Quando Tite definiu o time sem Pato, a imprensa deu que ele entraria num 442. Em campo vimos o mesmo esquema – Sheik marcando o gandula dum lado, Danilo marcando o bandeira do outro, e Romarinho centralizado (depois Sheik começou a se estranhar com o lateral cruzereinse e Tite o colocou centralizado). Aí você que entende um pouco de futebol, ou pelo menos de lógica, pode responder sem muito problema: se o esquema com 2 abertos não vem dando resultado com um centroavante de ofício, qual a chance de dar certo com alguém sem cacoete improvisado? Sem Guerrero, só consigo imaginar um motivo para Tite ter deixado Pato de fora: queria escalar os jogadores da sua panela, quem fosse mais garantido de correr por ele e por seu emprego.
Ainda assim, o time ameaçou um começo que parecia não ser ruim – com movimentação e um pouco mais de vontade do que ultimamente. Só que as grandes chances foram do Cruzeiro, que não abriu 2 gols de vantagem porque Cássio continuou a salvar o emprego de Tite. Na frente, não criamos nada, pois os mesmos problemas de sempre voltavam a se apresentar. Se lembrarmos que o Cruzeiro no papel é um time de refugos e do nosso lado temos alguns bons jogadores, fica evidente a diferença de organização tática dos 2 times.
No segundo tempo, mas por uma pane do Cruzeiro do que por qualquer mudança importante no Corinthians, voltamos melhor e começamos a ameaçar o gol do Fábio. Romarinho fez um partida horrorosa, mas ainda assim, para por Pato, Tite achou por bem tirar o Sheik (para não alterar a estrutura tática e não perder a cobertura na esquerda). Não que Sheik estivesse brilhante, mas pelo menos tentava e criava algo na frente. O jogo foi se desenhando como um casado x solteiros, com o Corinthians se jogando ao ataque sem organização e se expondo ao contrataque. Não perdemos porque Cássio fez mais um milagre aos 47 e o empate só serviu para segurar a barra do Tite mais um pouco.
- Não vou mais perder tempo falando de atuações individuais. Para mim é óbvio ululante que a organização tática do time é ruim e não se faz mudanças. Ou alguém acha que 2 pontos (e 1 gol só, impedido e contra) em 6 jogos  é sinal de um time que está funcionando? E não, não estamos falando de uma fase, estamos falando de mais de um ano com alguns bons jogos aqui e acolá.
 - O segundo tempo mostra a fragilidade do campeonato. O líder disparado, e que para queimar minha língua tem ótimas chances de ser campeão, é um amontoado de refugos bem organizado taticamente. Bastou enfrentar um time com um pouco de vontade e organização, como o Corinthians se postou no segundo tempo, e o time simplesmente parou de jogar. Exceção ao Everton Ribeiro, o resto do time é bastante limitado.
- A birra de parte da torcida em relação ao Pato vale um texto a parte, mas não vamos falar disso aqui para não desvirtuar.
- Aliás, a vida tem suas ironias. Uma vitória hoje mudaria o ambiente para o Tite. Pato pode perder gols bizarros aqui e acolá, mas de cabeça é perigoso. Acho difícil que ele perdesse aquela cabeçada que o Sheik, embaixo da trave, jogou a bola na piscina.

- Um lado de mim acharia melhor termos tomado uma piaba e Tite ter caído. O outro sempre espera o melhor e (principalmente antes do jogo, quando pensei que Tite ia tentar um esquema novo...) e torcia para que o time se recuperasse para entrar confiante na quarta contra o Grêmio. Não aconteceu nem uma coisa nem outra. E o que esperar para quarta-feira? Acho o Grêmio suficientemente limitado para que mesmo nessa tiriça consigamos uma vitória.

sábado, 21 de setembro de 2013

O que mudou? ou...a solução é outro técnico?

Ao longo dos últimos 3 dias, pensei, conversei com corinthianos, li blogs e sites de notícias para chegar a uma conclusão se a melhor solução seria trocar de técnico. E a questão recorrente, em especial para os que não acham que a troca é uma boa, é como seria possível culpar um técnico que foi táo bem sucedido. E fiquei pensando no que mudou de lá para cá.

O esquema Titeano nos títulos conquistados era uma fortaleza defensiva; no plano ofensivo, os poucos gols feitos (sempre foram poucos) saiam, na sua maioria, do elemento surpresa (Paulinho / bolas paradas ou chutes de longe de Alex etc) ou de bolas roubadas na marcação pressão do adversário. Nunca foi um esquema armado para produzir ofensivamente, mas produzia eventualmente pela conjuntura. Ok, e porque o que deu certo antes não tem dado há mais de ano? Tenho algumas hipóteses.
- O esquema depende de uma dedicação física impressionante dos jogadores, o que, portanto, depende duma condição física excelente. Terminamos o paulista de 11 com a torcida desanimada e pedindo a cabeça de Tite. 3 meses depois éramos o time a ser batido com 10 vitórias em 9 rodadas do brasileiro. Nesse ano tivemos a condição peculiar de ser eliminado na pré-libertadores e, por isso, ter disputado no primeiro semestre só o Paulista. Chegamos no começo do brasileiro voando e isso foi boa parte do que nos garantiu o brasileiro (nas outras vinte e poucas rodadas disputamos ponto a ponto com um Vasco mais veterano, com menos opções no elenco e supostamente menos motivado por já ser campeão da Copa BR). Em 2012, fomos eliminados nas quartas do paulista e ficamos focados na liberta até o fim. Para jogar contra o Chelsea, descansamos 6 meses. Nos 3 melhores momentos da Era Tite, foi possível ter a condição física ideal para dedicar-se ao esquema. Esse ano, chegando ao fim da Copa BR, jogaremos 80 jogos, espremidos pela janela da Copa das Confederações. Ano que vem a coisa se repete pela Copa do Mundo. Quando a condição física não é acima dos demais, nosso desempenho cai muito. E aí entramos numa outra questão que é...
- O esquema depende de jogadores 100% motivados e concentrados. Desde os primeiros momentos dessa “Era Tite vencedora” já era comum notarmos que o time jogava bem um tempo de dois: ou jogava bem o primeiro, fazia um gol e sofríamos no segundo, ou o time dormia no primeiro, tomava um esporro no intervalo e vinha voando no segundo. Tirando mata-matas, era muito difícil o time fazer um ótimo jogo o tempo todo, e isso muito porque é muito difícil, tirando “o jogo da vida”(que nenhum time é capaz de fazer todo jogo), os jogadores manterem 100% da concentração. Só que, junto com o outro fator, um time cada vez mais ganhador e cada vez mais veterano vai ter dificuldade de manter essa concentração. Todos os comentaristas vem falando a respeito, e parte da torcida tem visto o time “preguiçoso, acomodado”. Só acho que o nível de concentração e dedicação se nivelou ao resto, e como o esquema dependia muito disso também, o desempenho despencou. Ou ninguém estranhou Tite explicar o mau desempenho do time porque tinha se concentrado para a Recopa, uma incrível competição de 2 jogos??
- O esquema é voltado para mata-matas. Os dois primeiros fatores já ajudam a explicar – é muito mais fácil você correr e jogar tudo num mata-mata do que num dos 38 jogos de pontos corridos – mas a própria filosofia do time / técnico é assim: empatar fora, ganhar (nem que seja por meio a zero) em casa. Além disso, pela motivação e dedicação, o time é capaz de fazer um baita jogo contra um grande time e sofrer para cacete contra um candidato a rebaixamento. Para pontos corridos, onde 3 pontos são 3 pontos, essa combinação é ruim de doer. “Ah, mas ganhamos o BR 11...”. Sim, as 9 vitórias do começo foram boa parte da explicação, depois entramos num gangorra que quase nos custou o título.
- Quando você o time a ser batido, os outros times estudam você. Ou por outro ângulo: não aprendemos a ser protagonistas. Até a final da Libertadores 12, ninguém diria “o Corinthians é favorito”. O jogo contra o Chelsea também foi na linha de “sul americano franco atirador”. Em todas as outras situações de 1 ano para cá éramos o “favorito”, o “campeão” e os times se preparavam de forma diferente para jogar contra o Corinthians. Só que já faz um ano e não conseguiu-se lidar com isso.

Dado todas essas condições, a questão que fica: Tite conseguirá, daqui para frente, lidar com esses fatores, mudar o time, a disposição tática, e fazer o time vencedor novamente? Tenho dúvidas. Talvez sua última chance de mostrar isso seja a Copa do Brasil. Mas ainda assim ficará a questão: sempre dependeremos do time voando, 100% concentrado num jogo específico para esperar um bom desempenho? Para os planos de protagonismo que a diretoria parece ter, me parece pouco. Precisamos duma renovação gradual do time, precisamos ter variações táticas para situações diferentes de jogo, precisamos testar aos poucos apostas e jogadores da base. Tite é o nome para fazer isso nos próximos 3 anos? Tenho sérias dúvidas.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quem não vence há 8 jogos sempre tem esperança se vai jogar contra o Corinthians...

Quando você está jogando contra o penúltimo colocado, virtualmente rebaixado, e você é dominado pelo adversário, que tem umas 3 ou 4 chances de gol enquanto você mal ameaça o goleiro dele, é porque a coisa vai mal. Esse é o resumo do primeiro tempo. Enquanto eu via o Corinthians não criar absolutamente nada na frente, eu pensava que esse ano devemos ter jogado cerca de 55 jogos com esse esquema tático – e só funcionou, no máximo, nuns 5. De longe o que mais me incomoda no Tite é a gente jogo após jogo ver o esquema não funcionar e ele continuar insistindo, como se alguma solução mágica fosse acontecer do nada. No plano defensivo, a entrada do Maldonado só fazia algum sentido se, com dupla cobertura, ele conseguisse soltar os laterais – em especial Edenilson. Não só isso não acontecia como a nossa lateral direita era uma avenida pela qual a Ponte ia criando chances de gol. Tite inverteu Edenilson e Maldonado e deixou o chileno paradinho ali (mudança que a transmissão da Globo demorou uns 15 minutos para perceber). Paramos de sofrer tanto atrás e o jogo virou aquele marasmo até o intervalo.
Começa o segundo tempo, Tite faz duas trocas, desinverte Edenilson, e o aumento de estamina pelas trocas e pelo provável esporro do intervalo fazem o time melhorar. Só um pouco de marcação pressão é suficiente para o time horripilante da Ponte entregar o jogo. Dura uns 20 minutos. Depois disso o jogo volta ao ritmo varzeado que tinha dominado a segunda metade do primeiro tempo, até a falta boba de Maldonado, outro gol aceito por Cássio e outra derrota. O segundo gol foi só para dar um gostinho de trapalhões. E eu, que estou acordando mais cedo essa semana e cogitei fortemente nem ver o jogo para dormir mais cedo, imagine se não me arrependi da decisão...
- Em certo aspecto, a derrota é melhor do o que empate. Na pontuação, os dois não implicam em muita coisa. Como o desempenho foi novamente ridículo, perder emula mais alguma resposta, alguma movimentação. Do jeito que tá não dá para ficar.
- A troca de peças levou a uma melhora de 15 minutos. Pato e Romarinho não entraram no jogo e Danilo tem sempre de jogar se estiver bem fisicamente – ok. Mas durante todo o ano vimos isso: Pato, Romarinho, Sheik e Danilo se revezando na mesma função de abertos. A cada hora um supostamente tá melhor, aí piora, outro entra, joga melhor, aí piora, aí outro entra, e assim vamos. Tite faz supor que a culpa é individual dos jogadores – como, se com ninguém funciona? O único que escapou disso foi Renato Augusto. Será que é porque é um jogador com qualidade acima de qualquer suspeita ou simplesmente se machucou antes de perder o benefício na novidade?
- Nesse tipo de jogo haveria até comentários individuais a fazer. Mas o conjunto tá tão ruim que nem vale a pena.

- Fora Tite? Tem toda uma discussão a se fazer a respeito. Mas a coisa não vai bem há 8 meses e não vemos nenhuma mudança tática, nenhuma tentativa, nada. Os mesmos erros, as mesmas leituras erradas da realidade. Não sei. Tem desfalques, tem saída de jogadores. Mas não era para ter um desempenho tão ruim de forma tão consistente. 

domingo, 15 de setembro de 2013

Corinthians 1 x 2 Goiás

Tite repetiu a entrada do Alessandro na lateral, jogando o Edenilson para o meio; deve ter achado que a  produção ofensiva no meio compensaria a exposição defensiva que Alessandro mostrou quarta-feira. Mas quando a fase não é boa a sorte também não acompanha; com 7 minutos de jogo, teve de desfazer a opção. Não vou repetir a ladainha de quanto o esquema tático me desagrada; de quanto isola os jogadores e fica extremamente dependente de jogadas individuais / de que jogadores estejam bem individualmente para produzir ofensivamente. O fato é que o time esteve longe de fazer um primeiro tempo ruim. Criou 3 ou 4 boas chances de gol, e não fosse a pontaria furada (principalmente de Pato) teríamos saído na frente no placar. O Goiás pouco assustou e, no geral, tivemos uma apresentação sólida.
Vira o segundo tempo e Tite é obrigado a fazer a segunda troca forçada. Igor apoiava mais e o lado esquerdo, na frente, ficou mais forte. Mas foi pela falta de cobertura naquele lado que PA observou Hugo fazer o que quis e Cássio meio que aceitou: Goiás 1 x 0. Aí o emocional pesou e muito. Tite mexeu, time foi pra frente, mas pouquíssimo produziu de efetivo; nervoso, errando passes. Até o gol esquisito de Pato e a sensação de que algo poderia sair dali. Durou pouco – num escanteio com a zaga desconfigurada, os jogadores em campo não pensaram que alguém deveria marcar justamente o miolo da área e três adversários subiram sozinhos para  desempatar o jogo. A partir daí, só desespero até o fim do jogo.
- Se a fase fosse outra – digamos, estivéssemos disputando ponto a ponto com Bota e Cruzeiro na ponta – esse seria apenas um jogo em que o torcedor mais racional pensaria “acontece”. Perdemos um caminhão de gols e não tivemos força para reverter quando o emocional virou. O problema é a fase. O jogo de hoje também seria o contraexemplo dos últimos jogos, de que nem sempre a avaliação é baseada no resultado – é possível não ganhar e não achar que tudo vai uma m*rda. Mas ter perdido o jogo, em especial depois de ter empatado, piora as coisas. Tivesse sido 0 x 0 a la Nautico semana passada talvez a avaliação fosse de que ao menos o desempenho foi beeem melhor.
- Tite vem fazendo um trabalho de mediano para ruim. Analisando apenas o jogo de hoje, no entanto, não tem culpa dos gols que os atacantes perderam, alguns bem tranquilos. Teve apenas uma troca para fazer. O único senão é – que sentido faz colocar quatro atacantes e deixar Douglas jogando de volante?
- Pato fez uma partida ruim. Além dos gols que perdeu, ficou impedido umas quatro vezes porque não prestou atenção na linha. Coisas imperdoáveis para um atacante (supostamente) de seleção.
- Sheik entrou em campo?
- Douglas estava extenuado já aos 15 do segundo. Não aguenta o ritmo de quarta e domingo. Danilo já sabemos que consegue jogar em alto nível só uma vez por semana. RA está machucado como sempre e não sabemos se é alguém com quem o técnico pode contar. São os únicos meias do elenco. Sempre pedi um esquema tático com 2 meias, mas com essas peças à disposição do técnico, fica difícil culpa-lo por isso.

- Vuaden é um capítulo a parte. Ele não apita futebol, ele apita um esporte que a cada jogo ele reinventa as regras. Seu critério para faltas e cartões é só dele. Não olhei os scouts, mas chuto que o Goiás tenha feito mais de 20 faltas; como Vuaden não dá ‘faltinhas’, ao menos umas 13 dessas faltas foram aquelas claras para parar o jogo. O time esmeraldino deixou o gramado com apenas um cartão, por demora de reposição. No nosso lado, tivemos o cartão (justo) para Pato, um para Ralf por reclamação no fim e ainda a expulsão do Fabio. Vuaden é ruim e um dos árbitros mais arrogantes do país.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Botafogo 1 x 0

Tite fez o que muita gente pedia, sacou Ibson, jogou Ed para o meio e colocou Alessandro. Na frente, Sheik improvisado. O time ameaçava se postar bem nos primeiros minutos e fazer um bom jogo, mas como alegria de pobre dura pouco, alguns fatores logo começaram a se apresentar. O primeiro – que vale comentar mais detalhadamente – é o posicionamento tático ofensivo que, como já sabido e repetido, deixa todo mundo muito distante e as jogadas simplesmente não acontecem. O segundo foi o baile impressionante que Alessandro estava tomando de todo mundo que caía por ali. Depois de uns 3 quase gols, Tite pediu ao Gil para encurtar a cobertura e melhorou um pouquinho – durou pouco, no segundo tempo Alessandro continuou nos brindando com um desfile do melhor estilo de jogo tiozão do churrasco. O Bota teve umas 3 boas oportunidades para abrir o placar, inclusive o lance que poderia ter mudado o jogo desde o começo – se o Seedorf cai, haveria boas chances de Cássio ter sido expulso no penalty imbecil que ele tentou fazer, e aí era jogo perdido até o fim. Sorte nossa que ele é holandês e não brasileiro. Ainda poderíamos ter saído na frente se Sheik soubesse finalizar minimamente, mas como chuta as bolas de bico como qualquer zagueiro faria...
Vira o segundo tempo e como já é tradição, o que tá ruim piora. A produção ofensiva que já era mínima vira nula, o Botafogo cria suas chances pela avenida no nosso lado direito e aos 10 minutos quem tinha alguma dúvida já tem certeza que o máximo que podemos esperar é segurar o empate. Parecia que conseguiríamos até que a bela jogada do adversário nas costas do zagueiro que Tite colocou no lugar do Igor (e que deveria estar preso na defesa, não??) define o 1 x 0 derradeiro, que deixou o resultado do jogo mais justo.
-  Nesses 2 jogos do Brasil, fiquei analisando para responder a seguinte questão: porque Felipão joga com 2 abertos e funciona e nosso esquema não funciona? Vá pensando, deixei para escrever em outro texto porque nesse ficaria muito longo.
- Eu acho que você começa a considerar, de forma racional, a mudança de técnico, quando de forma continuada e repetida você discorda das decisões dele – ou simplesmente não entende. Isso tem acontecido com frequência, ultimamente, com Tite.
- O técnico choramingou bastante nos últimos dias a falta dum centroavante. Aí o time arma um esquema pro Pato voltar e ele deixa o cara no banco. “ah, mas o cara tava cansado, não ia aguentar os 90 minutos...”. Ué, aproveita o máximo que der, começa com o cara e tira depois – ou alguém acha que o Pato terminou o jogo hoje extenuado? “Ah, mas precisa prestigiar o elenco, se o cara chega às pressas e já joga é passar atestado de que o elenco é fraco”. Beleza, então não reclama tanto da falta de centroavante e assume o que o time não tá jogando nada faz tempo.
- Danilo deu dó hoje. Como não é possível que tenha desaprendido futebol, só pode ser a parte física. Escrevi no último post que ele não deveria ter jogado, em especial num campo grande e com o time precisando de velocidade no contrataque. Aí Tite vai por o Pato e tira...Romarinho. Vai por um moleque da base e tira...Sheik. Danilo tiozão de churrasco enfartando jogou de novo 90 minutos.
- As duas boas notícias (tem?): Cássio voltou a fazer uma boa partida e Igor fez a primeira partida na qual deu mostras de ter condições de substituir FS (e quem lê alguma coisa do blog sabe o quanto acho FS ruim...)
- Exceção feita ao Renato Augusto, desde que o Elias saiu eu não lembro de alguém no Corinthians acertar chutes de longa distância. E acertar não quero dizer fazer gols não, quero dizer mirar no gol e obrigar o goleiro adversário a fazer boas defesas. Nossos jogadores, nas pouquíssimas oportunidades que arriscam, geralmente mandam a bola para fora do estádio.

- A continuar assim, eu estou quase cogitando deixar de assistir jogos de vez em quando só para ir dormir mais cedo, fazer outra coisa – coisa que só fiz no paulista. Passar nervoso e ver jogo feio não tá rolando.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Entre rodadas

- Vendo os comentários aqui e acolá, parece que não fui só eu que achei o desempenho do Leo bom e uma burrada ele ter saído. Agora, num jogo com 8 desfalques, sendo 5 na mesma faixa de campo, contra o lanterna mais lanterna do que nunca em casa, no meio dum campeonato de pontos corridos - se isso não é hora de testar garotos / recém-contratados, quando vai ser? Entendo a postura de calma, de não jogar os caras na pressão, mas isso tem limite. Se tem elenco é para usar, e se tinha um momento para fazê-lo era ontem. Se não o elenco teria 18 jogadores, não trinta e poucos. Se a base não é capaz de produzir um aspirante a centroavante para ficar no banco ontem (dado que a probabilidade de bater uns 25 do segundo tempo e ainda estar zero a zero não era pequena), que catso de base nós temos?? Ninguém vai me convencer que faz mais sentido jogar o Paulo André para a função do que colocar qquer garoto ali. Anedota: se Tite fosse técnico em 88, Viola não teria surgido para o futebol.
- Assisti a partes de alguns jogos do Bota esse ano. É um time com uma produção ofensiva bastante interessante, mas como uma defesa muito ruim (se levarmos em conta que é vice-líder do campeonato). Contra todos os prognósticos, temos chance de fazermos um bom jogo quarta, se o time entrar com um espírito só um pouquinho diferente do tradicional "ai meu deus como seria bom um empate". Isso porque é a característica de jogo que melhor se adapta ao tipo de estratégia a qual Tit gosta de ajustar o time. Botafogo, vice-lider, aclamado pela mídia, ofensivo, contra o Corinthians semi em crise, irá propor o jogo na sua casa, expondo a sua defesa frágil a contrataques no campo grande do Maracanã. É o tipo de jogo para o qual o 4231 fatídico Titeano tende a funcionar, com Douglas enfiando bola para a corrida de Romarinho e Sheik (se Tite não repetir a bobagem de posicionamento do último jogo contra o Inter e Sheik não perder gols tão feitos). Veremos. Para ilustrar,tenho mais esperança nesse jogo do que contra um adversário fraco em casa.

- Mesmo com os desfalques, eu pouparia o Danilo. Vem jogando mal, está extenuado, e para um time postado para contratacar no Maracanã não faz sentido um cara assim - só, e somente só, se Tit escala-lo como centroavante sem obrigação de voltar e não com 3 ou 4 funções diferentes (que o cara não consegue executar nem meia...). Mas como isso é pedir demais, eu deixaria ele de fora mesmo.

domingo, 8 de setembro de 2013

Nem uma coisa nem outra

Esse era o típico jogo no qual o torcedor realista não tinha a menor esperança de um ótimo desempenho; o que importava eram os 3 pontos. Não tivemos uma coisa nem outra; longe disso. Que fique claro que toda a avaliação leva em conta os 8 desfalques, sendo 5 na mesma faixa de campo. Ainda assim, era o Náutico, que não apenas é virtualmente um time da segunda divisão, com até então aproveitamento de 15% e tendo somado pontos em apenas 4 dos 18 que disputou; arrisco-me a dizer que, esse Náutico, com essa qualidade de time e desorganização tática, estivesse na Série B também estaria na zona de rebaixamento. É um dos piores times que vi em campo nos últimos tempos (tomaria um cacete do Luverdense, por exemplo).
Voltando...Tite e cia vivem reclamando que 3 dias a cada jogo + desfalques (principalmente a falta de jogador de referência) fica muito difícil arrumar o time. Então para que inventar? Tite inventou duas coisas completamente desnecessárias, ao meu ver, que só trouxeram ainda mais complicações para um time que já teria muita dificuldade nesse jogo. Primeira: ok, Ibson é horrível e não deveria estar jogando. Mas vem jogando como segundo volante, e não seria num jogo com várias mudanças que você precisaria fazer também essa. Tite joga ele para função de meia aberto, traz Edenilson pro meio e entra com Alessandro. Não seria melhor ter mudado menos e deixado o Edenilson na frente, aliás com muito mais condição para isso? Segunda: Danilo e Romarinho deveriam se alternar na função de referência. Se ajustar 1 para a função já é difícil, imagine 2 e se alternando ainda...Em vários momentos o jogador mais adiantado estava antes da intermediária, ninguém armava, ninguém finalizava. O primeiro tempo foi horripilante. Sejamos justos, nem tudo na costas do Tite. Em momentos como esse os principais jogadores – hoje, Romarinho, Danilo, Alessandro – precisam assumir a responsa, e eles não fizeram. Muitos erros de passes, pouca força nas divididas. No ataque, Leo era a grata surpresa, e as únicas bolas do primeiro tempo saíram de jogadas suas pela direita.
Vira o segundo tempo e o time entra um pouco melhor; Tite firma Danilo centralizado, abre Romarinho e deixa Ibson como “armador”. Até que ele faz algo que até agora não entendi. Lembra da piada do português que se chamava Manoel Bosta e troca o nome para Joaquim Bosta? Pois é, Tite achou que o time não vinha bem e resolveu trocar, mas tirou o que era, na minha opinião, o que mais produzia no time para colocar outro garoto. Poderia escolher e tirar qualquer um, principalmente Ibson, que fazia questão de errar tudo e se perder completamente no posicionamento em campo, menos o Leo. Bom, a partir daí foi um Deus nos acuda, aquele casados x solteiros, jogo de churrasco. Ainda assim quase marcamos, tamanha a ruindade do adversário.  Perdemos 2 pontos dos mais tranquilos possíveis e fica difícil acreditar que até vaga da liberta teremos força para buscar. A impressão é que se qualquer coisa de errado acontece – um desfalque, alguém não jogar bem, o juiz errar um pouco – já é suficiente para o time não produzir. Tá difícil.

- Danilo foi horrível novamente. Em sua defesa, fica claro que a parte física está pesando, mas não pode ser só isso. O primeiro tempo por ex foi pior que o segundo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cholorado (mais do que nunca) 1 x 0

Mais um jogo fora de casa. O Corinthians dificilmente ganha jogos fora de casa; mesmo quando o jogo se apresenta muito favorável, a postura sempre é de “garantir”o pontinho fora. Aí tem jogo contra o Inter, que é sempre puxado, com todos os desfalques, e você sabe que o Inter está há 9 rodadas sem ganhar, e lembra que temos nos esmerado em reabilitar times em baixa. Quais as chances de ganharmos esse jogo? O Corinthiano consciente sabe o que lhe espera...
Liguei a TV aos 20 minutos. No rádio dão conta que comçamos bem e o Inter logo igualou as ações. Na imprensa, falava-se que o Tite manteria o esquema e deixaria Sheik enfiado, no lugar do Guerrero. Em campo não foi isso que vimos. Tite pegou um esquema que não vem dando certo e deu uma piorada. Na frente, uma linha de 4 que, ao atacar, é ainda mais lenta, porque o mais adiantado que recebe a bola precisa o resto avançar para poder passar. O Corinthians atacando parecia rugby, que só pode passar a bola pro lado ou  para trás. Parece que ele tentou reeditar o esquema da Libertadores, com Sheik sem a bola compondo o lado (mas dessa vez na direita, em vez da esquerda), e sendo a principal opção do que deveria ser uma saída rápida. Nem precisa dizer que passou longe de funcionar, uma vez que não criamos nenhuma jogada de ataque durante o jogo todo.
A despeito disso, aos vinte e poucos o lance que deu o tom do que seria o jogo. Cassio tira a bola, toma uma trombada de Damião e até os quero-queros do outro lado do campo viram que ele continuou no chão, sem chance de continuar disputando. O juiz demora uma eternidade para parar o lance – de fato, chega a dar o gol e depois volta atrás. Um não fato, um lance fácil, ridiculamente fácil, que dá uma confusão dos diabos e deixa o juiz o resto do jogo achando que devia algo pro Inter. De fato, do jogo jogado, pouco a falar. Não fosse o juiz inventar uma mão e ter saído o gol de falta, talvez a retrancabilidade titeana tivesse dado resultado. Quando tentamos sair, total inoperância até o fim. Não conquistamos o tal pontinho fora de casa; na matemática de Tite, não há espaço para esses tropeços, nunca haverá gordura para suportar esse tipo de evento. Caminhamos a passos largos para brigar no meio da tabela.
- Dá para ver quando o juiz está mal-intencionado, de má vontade, ou é caseiro. Não acho que fosse o caso hoje. O juiz só era bem fraquinho.
- A despeito disso, o prejuízo é gigantesco. No lance do Cassio, o juiz faz uma confusão federal, dá gol e demora uma eternidade para reverter. Tite sai enlouquecido para  reclamar contra o que seria uma das coisas mais bizarras no futebol esse ano. Ok, a regra diz que o técnico não deve sair da área técnica. Juiz poderia muito bem ter reconhecido que a cagada foi dele e relevar; mas não, ficamos sem técnico desde a metade do primeiro tempo. Depois, o juiz inventa uma mão de Douglas, na falta sai o gol e ainda amarela Douglas, desfalcando o já desfalcado Corinthians para o próximo jogo. Sheik era a única saída do Corinthians; tomou umas sete faltas em lances que sairia com perigo em direção ao ataque, em nenhuma delas seu marcador tomou o cartão. Na quinta ou sexta, Sheik reclamou, tomou cartão e também está fora. Menos mal que contra o Náutico em casa o reserva deveria ser suficiente para ganhar o jogo.
- Danilo errou tudo. Emendou a nona ou décima partida na qual não joga nada. Nem eu sou capaz de por isso tudo na culpa do Tite. Tecnicamente Danilo vem mal mesmo.
- Tenho tido receio de criticar Ibson, porque todo mundo merece um voto de confiança. Mas parece que a cada jogo ele busca bater seu próprio record de passes errados.

- O Inter é um dos, se não o, time que mais desprezo do Brasil. É um time chorão, reclamão; toda falta que tomam rolam no chão como se tivessem tido a perna amputada, reclamam de toda marcação do juiz (até lateral). É o time que fez DVD porque um dos gols na final da Copa BR teria saído de uma falta batida com a bola não 100% parada. É um time que reclama eternamente dum penalty não marcado em 2005 – como se num campeonato de 42 jogos, como era na época, eles mesmos não tivessem feito inúmeros pontos com ajuda da arbitragem. Mas nada disso é tão ridículo quanto reclamar do gol “anulado”hoje. Ver o Dalessandro, que já tinha sido protagonista das coisas mais bizarras que vi no futebol (aquela tentativa de comprar briga com o William na Copa BR) se esgoelando com o bandeira pela invalidação do gol com o Cassio quase desacordado foi triste para quem acha que futebol é coisa de homem.

domingo, 1 de setembro de 2013

De presente de aniversário, 4 x 0 nos Mulambos

Quem vê o resultado não imagina o que foi o jogo nos primeiros 25 minutos. Como todo técnico que acompanha minimamente futebol, Mano sabia exatamente o que fazer para travar o jogo do Corinthians: trancar os lados. Com uma marcação bem encaixada, tínhamos muita dificuldade para sair jogando, errando passes na transição ou lançamentos caça-níqueis do Cassio para frente. O Flamengo aos poucos se soltava na frente e tentava alguma coisa, embora sem produtividade. Até os 25 minutos, o Flamengo era levemente superior. Os principais avanços rubro-negros eram pela direita, com Paulinho improvisado na lateral. Tite pede para FS não avançar, preocupado com esse lado da defesa. Até queTite mira numa coisa e acerta outra: pede para Pato inverter com Romarinho, pois Pato não estava acompanhando o lateral adversário, e cabia a Romarinho fazê-lo. 1 min depois, a primeira jogada trabalhada, justamente por Romarinho, um destro na esquerda, trazendo a bola em diagonal e buscando a tabela, e Pato fechando dentro da área. 1 x 0 e a partir daí o jogo mudou. Esse time que se sente muito mais confortável sem ter de propor o jogo pôde se postar atrás e esperar a chance para sair rapidamente. Numa dessas, bola fenomenal do Douglas e Pato conclui com a confiança do craque que é. 2 x 0, torcida ameaçando olé, princípio de festa ainda no primeiro tempo. Sobre o segundo tempo, pouco a falar. Flamengo tentando ameaçar com pouquíssima criatividade, e Corinthians tentando buscar alguma oportunidade de contrataque, que só apareceu no penalty no Sheik e Guerrero 4 x 0 – antes disso, a zaga do Flamengo já tinha dormido e deixado 4 jogadores nossos em liberdade dentro da área pro Romarinho fazer o terceiro.
- Romarinho na esquerda caiu muito bem. Sempre acho que, se o técnico quer jogar com o famigerado 4231, os extremos tem de jogar de pé trocado – na esquerda um destro e na direita um canhoto. O motivo disso é que eles, ao receber a bola, sempre tem de buscar a diagonal, para driblar em direção à área ou buscar a tabela. O esquema titeano afasta os atacantes e há poucas tabelas. O primeiro gol é um belíssimo exemplo de uma proximidade maior entre os atacantes: Romarinho tabela com Douglas em diagonal e Pato está dentro da área para concluir (com Guerrero dividindo a atenção dos zagueiros). O time que mais joga bola no momento tem esse esquema (Bayern), mas faz do jeito certo. Porque não copiar o que há de melhor no mundo?
- Partidassa do Douglas. Cravou sua condição de titular até segunda ordem.
- Não são poucas as vezes que eu falo bobagem aqui no blog e o tempo me prova errado. De vez em quando acho que estou certo. Defendo Pato desde o começo e acho que o principal problema para ele não funcionar é o esquema tático. O primeiro gol só saiu porque ele estava dentro da área, não marcando o bandeira. No segundo gol ele correu sentido área, pq é seu cacoete, e não sentido lateral, que seria o posicionamento natural da função. E concluiu de forma exuberante. Se não for escalado em funções que não sabe fazer, tem tudo para dar muito certo. Sua média de gols por minuto jogado já é ótima, e isso porque joga em um time que tem muita dificuldade para fazer gols. Também acho que, hoje, na cabeça de Tite, Pato já é titular.

- Felipe foi inseguro novamente. Quando PA ou Gil não jogarem, está na hora de testar Cléber.