quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Corinthians 2 x 0 Bahia

Guilherme volta ao meio e Edenilson continua na lateral; Alessandro vai para a esquerda. O mesmo 4231 de sempre e uma entrega que se confundiu com nervosismo. Com essa combinação, Tite tentou sair da fase “jogando para ser rebaixado” e retornar ao que foi o padrão de 2013 “jogando muito abaixo do possível”. De certa forma, conseguiu. Tite, ultimamente, tem poucas convicções: num jogo põe Sheik na esquerda, no outro na direita, no outro no banco. A mesma coisa com Pato, Danilo, Romarinho. As vezes põe Douglas, as vezes não. A única convicção que Tite parece ter é a que o esquema 4231 é o único possível e imaginável para se jogar futebol.
No jogo, vimos um time nervoso em demasia em campo, mas aplicado, marcando tudo atrás e tentando sair com pressa na frente. Nos primeiros 15 minutos não funcionou nada para nenhum dos lados, mas ganhávamos algumas bolas na disposição. Até que o improvável aconteceu: gol num bola aérea aparentemente ensaiada. Diferentemente  de outros tempos, a disposição continuou lá em cima e o time ensaiou uma pressão, até que em outro escanteio Cléber subiu no meio da área como há muito tempo eu não via algum jogador corinthiano fazer numa bola aérea ofensiva (esperança??). 2 x 0 e jogo encaminhado. O Bahia não teve nem vontade nem capacidade para ameaçar o resultado construído até o fim.
- as análises de jogo estão cada vez mais pobres, admito. É que eu simplesmente não tenho saco de analisar a mesma coisa toda vez e ficar criticando o que acho que está errado.Se Tite ainda tentasse coisas diferentes, a gente poderia analisar o que aconteceu. Mas taticamente é sempre a mesma coisa. Fica a possibilidade de avaliar desempenhos individuais, o que também é chato quando você acha que o esquema proporciona situações difíceis para os jogadores produzirem.
- Sheik cumprirá a terceira suspensão no campeonato. São 12 jogos na soma em que ou ele toma cartão ou está fora suspenso. Levando em conta que em alguns jogos ele ficou fora ou no banco, é uma média absurda. Quando ele levou o cartão antes dos 10 do primeiro, a parte mais sarcástica de mim pensou “bem que o Tite merecia que ele fosse expulso”, para aprender quanto dói beijo de burro...

- a vitória foi importante. Meu xará lembrou no blog do Alváro que, se o campeão da sul-americana não for brasileiro, temos chance de liberta inclusive no brasileiro. Se não formos campeão da Copa BR, é muito provável que o campeão seja Gremio, Bota ou Atlético PR. Esses 3 estão no G4, o que expandiria o g4 para g5. Se o atlético se mantiver ali em cima, teremos praticamente um g6. E estamos a 2 pontos do sexto colocado. 

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