segunda-feira, 29 de julho de 2013

Somos bons em recuperar adversários...

Não pude assistir o jogo; ouvi no rádio e formei opinião em cima disso + comentários + melhores momentos. É difícil falar de um jogo que não se assistiu; parece que tivemos 10 minutos de forte intensidade no começo, mas logo ficou aquele jogo sem graça, com domínio de bola mas sem efetividade, sem produção. Só fomos melhorar aos vinte e poucos do segundo, com as modificações, quando criamos 3 ou 4 boas jogadas (mas chance de gol, clara mesmo, só aquela do Pato na cara do Rogério). E a arrancada do Brasileiro (será que um dia vem?) ficou novamente para depois.
- "Clássico é clássico", bla bla blá. Mentira. A verdade é que era um adversário na pior sequência de derrotas da sua história. Fomos capazes de encerrá-la no nosso estádio, tendo descansado uma semana. Esses resultados são "desculpáveis" quando aleatórios, daqueles jogos que um time arrebenta o outro mas acaba sofrendo o empata num lance besta. Não foi o caso. Estamos descolados em arrumar desculpas para desempenhos medíocres.
- Na entrevista do Tite, um repórter perguntou se o problema do ataque tinha sido falta de movimentação. Tite deixou escapar uma discreta reclamação de que ele tenha pedido para os 2 abertos (Sheik e Romarinho) ficarem bem abertos, "alargando" o campo, mas os 2 insistiam em fechar pelo meio. É a comprovação, vindo da boca do treinador, de que essa é a disposição tática do ataque da qual ele gosta. Já expliquei aqui no blog pq não gosto dela, especialmente agora sem Paulinho.

- Fizemos um jogo 10 dias atrás, no mesmo estádio, contra o mesmo adversário, mesmo técnico, onde essa disposição tática funcionou muito bem (como pontuamos aqui). Alguém achou que do outro lado só tem nego burro e ninguém ia mudar o posicionamento para se adaptar? 

- Abel Braga esteve no Bem, Amigos semana passada. O intragável Alberto Helena soltou mais uma das suas batatadas (daquelas que ele fala como se fosse o grande dono da verdade), algo como o "os técnicos brasileiros estão totalmente desatualizados taticamente frente aos europeus". Abel não estava muito de bom humor e respondeu "que grande avanço tático é esse? tirando o Barcelona, que joga sem homem referência, o mundo inteiro está jogando no 433 (ou 4231)". E é verdade; as referências táticas do mundo - Bayern, Real de Mourinho, Borussia, Juventus - tem esse sistema muito parecido. Mas nenhum deles joga com os 2 atacantes abertos tão abertos, tão distantes do resto do time; a idéia é criar aproximação entre os abertos, o meia e o centroavante. Antes, ainda tínhamos Paulinho, um segundo volante que chegava toda hora na frente aproveitando os espaços do "alargamento de campo". Não demorou muito para todo mundo perceber que quando Paulinho não ia bem, não íamos bem. Agora o segundo volante tem outras características e nem esse elemento surpresa temos mais.
- Esse discurso do "o São Paulo veio para se defender" é uma besteira. Porque é paradoxal; quem quer ser grande tem que se acostumar com o fato de que os times vem enfrentar você em casa fechadinhos, receosos. Ou seria melhor sermos o Criciúma, contra quem os adversários se sentem a vontade para tentar ganhar mesmo dentro da sua casa?
- Exceções feitas a um bom jogo aqui e acolá, nos 13 meses que se passaram desde a libertadores 12 só fizemos um grande jogo contra um adversário de peso: a final do mundial contra o Chelsea. Nesse período, em nenhum momento emendamos 3 bons jogos, por exemplo, que dessem uma confiança ao torcedor de que a coisa estivesse se encaminhando bem. Quem vê o copo cheio falaria "ganhamos 2 títulos esse ano"; eu vejo que um dos títulos foram 2 jogos contra um adversário em frangalhos e o segundo foi um estadual contra adversários em fase ruim. É hora de mudar alguma coisa.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Na lama

Com um começo ruim de campeonato, parada da Copa, 2 bons jogos contra o São Paulo, o corinthiano estava ansioso para ver se o time "cag*va ou saía da moita": em outras palavras, como ia reagir na continuidade do brasileiro. Com 4 minutos a Av. Fábio Santos com todos os semáforos abertos e 1 x 0 pro patético pr (e o Casagrande, comentando com menos de 6min, conseguiu ver um "até que é merecido"...). 3 min depois o gramado já estava impraticável, e fomos obrigados a ver uma pelada da pior categoria se arrastar até o fim do jogo. Pouco a comentar sobre tática, comportamento do time, desempenho técnico individual etc. Não vamos queimar boa vela (críticas) com mau defunto. Fica para o próximo jogo.
- é absurdo um jogo de série A acontecer num campo desse. Bastou a chuva apertar 5 min para o gramado ficar sem condições. Enquanto esse tipo de coisa for permitida, o campeonato brasileiro nunca chegará perto de entrar no clube dos "melhores do mundo". É uma piada de muito mal gosto, que deprecia muito o produto futebol. O torcedor espera 3 ou 4 dias para ver seu time jogar para ver uma pelada daquela.

- uma digressão sobre o argumento de que 'pontos corridos é mais justo'. O Atlético pr brigará para não cair; dos times que brigarão na parte da frente da tabela, alguns ganharão do atlético em casa e fora; para esses times, ir jogar contra o atlético fora e empatar é perder 2 pontos. Pontos corridos os 3 pontos contra um time que vai cair valem os mesmo que contra um adversário direto na casa dele. Pois bem, com a chuva ontem e a impossibilidade de se praticar futebol, o Corinthians teve muito menos chance de ganhar do que um adversário direto seu terá num campo seco (sem entrar no mérito se o Corinthians jogaria o suficiente para ganhar ou não). Ao longo de 38 rodadas, uma série de situações como essa se acumulam (jogos que deveriam ter dificuldade parecida para todos os adversários variam muito de dificuldade de acordo com as circunstâncias). Não é raro, no fim do campeonato, você poder por uns 8 pontos na conta desse tipo de coisa, quando o campeão frequentemente o é com 1 ou 2 pontos na frente. "Ah, mas na Europa...". É, na Europa não se joga em estádios onde chove 10 minutos e você não consegue mais jogar...


- quando o FS assumiu a titularidade, ele conseguiu se manter, como muitos falam, 'fazendo o feijão com arroz'. Isso é, basicamente, nao comprometer na defesa. No ataque sua produção é inexistente: uma vez a cada quinze jogos, recebe uma bola para cruzar na linha de fundo, sem marcação e com tempo suficiente para ajeitar o corpo, olhar o que fazer, e aí consegue por a bola na cabeça de alguém. No mais, não chega à linha de fundo, quando tenta entrar penetrando sempre se joga para tentar cavar uma falta ou faz aquele absurdo que fez contra o São Paulo. Ok, pelo menos segurava a bronca atrás, o que já não faz desde que o Castan saiu. Ontem o Tite tentou, primeiro, inverter o Gil com o PA, pois esse é lento na cobertura e o tal do Marcelo (bom jogador, aliás) fazia a festa por ali. Como nem isso resolveu, colocou o Alessandro, que mesmo meio velhote e jogando em lado invertido fez o beabá e segurou o ataque deles por ali. FAz tempo que a lateral esquerda é o elo fraco do time. Não sei porque a diretoria não age nesse setor. O lateral esquerdo do Newells, por ex, embora não tenha feito bons jogos contra o Atlético, parece ser um jogador eficiente. Há outras opções de mercado; há o menino Igor que tem entrado bem. FS não dá mais.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nosso freguês...

Com o time todo à disposição, Tite vai a campo com sua formação preferida: dois atacantes abertos pelas pontas (Sheik e Romarinho), Danilo centralizado pelo meio e Guerrero enfiado.  Já Autuori vem a campo com 3 volantes, na intenção de se defender e tentar sair no contrataque. Agora, dos 3 jogadores responsáveis por puxar saídas rápidas, 2 (Ganso e pipoqueiro) são lentos...tinha como dar certo? Corinthians começou com uma postura bem agressiva, marcando na frente – sem a bola, Guilherme subia para fazer quase uma dupla de meias com Danilo. Fizemos 15 minutos estrondosos, pressionando o adversário no seu campo e tendo duas boas chances de gols. Depois aquele gás inicial caiu um pouco, mas ainda assim o São Paulo não oferecia a mínima reação. Nessa toada, dominávamos amplamente os espaços do campo, tínhamos muito mais posse, não sofríamos nada, mas também não criávamos muito. Compreensível – o que fazer quando se joga contra um adversário que já está atrás no placar agregado mas não quer sair para jogar? Até que Edenilson enfia uma belíssima bola pro Sheik, bate e rebate, gol do Romarinho.
Vira o segundo tempo, Autuori troca Wellington por Aloísio par ver o que dá; mas de novo erra, pois coloca Aloísio (aliás, como é ruim) na direita, voltando ao esquema 433 do Ney Franco, ignorando que um dos grandes problemas bambísticos no jogo era perder o meio de campo. Do nosso lado, parece que Tite conscientizou os caras de que ali vantagem era ganhar de mais, pois voltamos com grande força, pressionando a marcação e dominando de novo os espaços. Até o fim do jogo:  segundo gol, chances perdidas (inclusive aquela incrível do FS) e o gostinho de que poderia ter sido de mais. O Título, em si, não vale muito; vale a rivalidade, vale novamente fazer um bom jogo, vale a motivação para o resto da temporada.
- Venho falando do esquema tático aqui. Com todo o elenco à disposição, em casa, contra um adversário com laterais muito fracos, essa formação é boa, desde que faça o que fez nos dois jogos da Recopa: movimentação dos atacantes abertos e aproximação para tabelas. O problema é a falta de variação quando esse esquema não funciona, quando alguns jogadores não estão à disposição.
- Tudo bem que o time reserva do galo também não era, mas hoje o São Paulo não é parâmetro de adversário para dizer que fizemos um ótimo jogo.
- A diferença de `resposta`(para usar uma expressão que o Tite gosta) que o time dá em partidas decisivas e partidas mais normais é gritante e preocupante. Hoje, dá para confiar mais num ótimo desempenho na Copa BR do que num campeonato brasileiro brilhante.

- Sheik e Danilo fizeram partidas primorosas. Gostei do Guilherme – se com a bola nos pés não foi brilhante, tá encontrando seu lugar na ocupação de espaços em campo. E correu muito.

domingo, 14 de julho de 2013

Corinthians 0 x 1 Banco do Galo

Mesmo que Tite quisesse (duvido) testar outra formação, não seria no dia que ele não tinha meias a sua disposição. Assim, fomos a campo com o conhecido 4231, com Pato aberto na esquerda, Ibson centralizado e Romarinho na direita (embora com alguma liberdade de movimentação para os últimos 2). Fizemos 12 bons primeiros minutos, embora o resto do primeiro tempo tenha mostrado que isso se deveu mais à vontade e técnica individual do que à disposição tática. Ibson só desceu pro play lá pelos 25, e ainda assim não se mostrou muito confortável nessa função de único armador. Pato, de novo, bem perdido naquela função que Tite insiste em coloca-lo (os 2 gols de domingo passado parecem ter feito uma boa impressão, embora ele os tenha feito justamente quando fugiu da posição). Cada jogador da linha de 3 que pegava na bola na intermediária, em vez de se aproximar para uma tabela, tentava uma enfiada para alguém passando por trás da zaga (e geralmente errava). O Galo começou a se aproximar, cruzar bolas, ganhar escanteio, até que PA deu uma dormida e deixou Rosinei empurrar pro gol. Embora tenhamos tido pelo menos 4 boas chances, considerando as propostas de jogo de cada time, não dá para dizer que fomos taticamente superiores ao time reserva do Galo.
Vira o segundo tempo e o Tite faz uma mudança que, em teoria, poderia melhorar o andamento do time: duas linhas mais claras, com Pato ao lado de Guerrero, Ibson centralizado e Romarinho flutuando nas pontas. Mas pareceu não dar certo por problemas técnicos, muitos erros de passe. Ibson parece que não voltou pro segundo tempo; Edenilson e Guilherme fizeram partidas muito ruins. Pato também tava errando tudo. Assim ficou difícil; é complicado pensar que o time teve uma semana para treinar para apresentar isso. Tite colaborou e achou que, nessa fria, com o time desorganizado e todo mundo errando tudo, era uma boa promover a estréia do Paulo Victor. Umas 4 bolas altas enfiadas pro menino brigar com a forte marcação do Galo e, claro, nada de produtivo. O risco sempre foi maior do Galo abrir 2 de vantagem do que de empatarmos. Aos 25 min do segundo já dava para sentir que nada ia acontecer.
- ok que tínhamos 4 desfalques importantes na mesma faixa de campo. Mas nada justifica perder em casa prum time reserva, ainda mais jogando tão mal.
- continua o problema das finalizações.
- É justamente para esses momentos que é preciso treinar variação. Aliás, com a saída do Jorge Henrique e a recuperação do Renato Augusto, temos mais jogadores para um 442 clássico do que esse 4231 manjado. Se Romarinho ou Sheik não jogam, não temos bons jogadores para desempenhar a função aberta. Por outro lado, com um armador Danilo ou Renato Augusto tem que ficar no banco. Faz sentido?
- Aqui reclamamos da arbitragem e pode parecer que teve alguma influência no resultado, ou que estamos jogando culpa. Não é isso. Mas quão raro é assistir a um jogo no Brasil e no fim do jogo você pensa “pô, a arbitragem hoje foi boa”? Quem consegue dizer, com segurança, par a um juiz brasileiro, o que é falta e o que não é? Que tipo de falta é para cartão? Cada juiz tem um critério; pior, o mesmo juiz varia o critério várias vezes ao longo do jogo. Hoje o cara, por uns 3 lances, se intrometeu no meio do lance e atrapalhou a jogada, posicionamento muito ruim. E o bandeira que espera para ver o que o juiz vai dar para ver que lado aponta? No segundo tempo o galo deve ter feito umas vinte faltas (não vi o scouch), e o juiz deu uns dois cartõezinhos quando as faltas foram mais feias. No mais, era só algum corinthiano ameaçar sair limpo que, pá, falta. Enfim, não é pelo resultado, é pelo nível baixo mesmo.  Quase sempre é muito ruim.

- Basta ver um jogo inteiro do Alecssandro para entender (se você ainda não tivesse entendido), porque ele, que já passou por vários clubes, que vira e mexe aparece fazendo gol nos melhores momentos, nunca se firmou em lugar nenhum. O cara erra 11 de 10 vezes que pega na bola. É impressionante.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Baêa 0 x 2 Corinthians

Só pude ver o primeiro tempo.

Já falamos algumas vezes, mesmo em outros momentos da Era Tite, da necessidade do time ter variação tática, de mudar o posicionamento de acordo com o tipo de jogo ou jogadores à disposição. Ontem, Tite insistiu no esquema com 2 `meias`abertos, mesmo não tendo jogadores com essas características para fazer essa função. Pato fica claramente perdido aberto pela esquerda, embora consiga desempenhar razoavelmente bem pela excelente qualidade técnica que tem. No começo do jogo, a transmissão informava que Tite pedia para o time apertar a marcação na frente; mas nessa formação, isso depende muito dos 2 meias abertos se aproximarem do meio para fechar; é preciso muito treino e jogo junto pra esses dois saberem quando é para guardar posição e fechar a porta pros laterais adversários não ultrapassarem e quando é para fechar no meio e na frente para apertar a marcação. O time parecia um tanto perdido taticamente e, de fato, o Bahia dominou 70% da primeira etapa, tendo duas ou três chances de gol. Até que Pato apareceu duas vezes e, contando com a belíssima ajuda do bisonho zagueiro que o marcava, fez 2 x 0. Interessante que os lances aconteceram quando Pato meio que desobeceu taticamente e estava mais perto da àrea, fechando pelo meio. Quem visse o placar e o modo como o Corinthians tocava a bola no fim do primeiro tempo - agora sim, mais calmo, dominando o campo - teria uma visão equivocada do que tinha sido o jogo na primeira etapa. Segundo tempo não vi, mas pelos comentários e pelos melhores momentos, com 2 gols na frente e podendo se posicionar atrás, parece que não tivemos dificuldades de dominar e ter mais chances para ampliar do que o Bahia de diminuir. Meu resumo da ópera: Pato salvou a pele do Tite.

- de positivo: mesmo em alguns momentos do primeiro tempo, o time esboçava um controle de bola, um toque que lembrava o Corinthians do Parreira. Mesmo não gostando do esquema tático, o time voltou, em alguns aspectos, bem melhor da parada.

- futebol tem dessas coisas: Fernandão teve duas bolas para cutucar para dentro e não conseguiu. Tivesse feito um dos gols, estaríamos comentando outro jogo.

- que zica, hein? Renato Augusto também machucado, o quarto quase titular e o terceiro da armação. Para quarta, só teremos Ibson para a função.

- arbitragem horrenda. Como tá chato ver jogo de futebol no Brasil, os caras não deixam o jogo correr. Encostou, é falta. Além do jogo ficar cheio e chato, o juíz arruma confusão para si mesmo de graça. Como ele dava qualquer coisa, já tinha marcado umas 15 faltas do Corinthians, mas não podia dar cartão por faltas repetidas como os jogadores do Bahia pediam porque simplesmente algumas nem faltas eram; aí o Pato vai puxar um contrataque, toma um empurrão claro por trás, e o juiz `não pode` dar cartão pro cara do Bahia pq, pô, não deu nenhum pro adversário...enfim, arbitragem péssima.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Recopa: festa no nosso salão

Ficamos longe de fazer um jogo brilhante, mas o suficiente para ser amplamente superior ao Jd Leonor FC. Quando li que Tite manteria o esquema com 2 atacantes abertos, já achei ruim, pois na minha avaliação o esquema era em boa parte responsável pelo mal futebol do primeiro semestre. O jogo começou e, mesmo parado, com o juiz apitando pior que em campeonato paulista, demonstramos amplo domíno. O fato é que o Ney Fraco não consegue dar o mínimo ritmo de jogo para esse time bambinístico. Não demorou muito e saiu o gol. Embora não goste de esquema, é forçoso reconhecer que, ao menos, houve mais movimentação. Romarinho, Sheik e Danilo guardavam menos posição e tentavam se aproximar mais um do outro. Mas o domínio me pareceu mais pela falta de organização tática são paulino do que por nossos méritos.

Vira o segundo tempo e em menos de 1min, frangasso do Cássio. Preocupante. Por enquanto Cássio continua falhando apenas `'quando pode', mas o índice de falhas está alto demais. Aí 10 min de jogo mudado; São Paulo se assanhou e tentou ir para cima, mais na vontade do que na técnica, enquanto demoramos uns 7 minutos para assimilar o golpe e reorganizar. Mas aos poucos o time retomou o controle, teve 2 ou 3 chances de gol até a (justiça seja feita) belíssima metida de bola pelo FS e gol a lá Zidane do sempre promissor Renato Augusto. O placar poderia ter sido mais elástico e, mesmo que não tenhamos feito uma partida esplendorosa, ficou evidente a diferença entre os 2 times.

- contusão do Danilo é sempre preocupante. Chance pro Renato Augusto voltar a titularidade e comprovar o grande jogador que já mostrou ser.
- substituto do Paulinho: nesse esquema, Guilherme terá dificuldades. É um jogador mais contido do que Paulinho, guarda mais posição, mas tem melhor chute e passe. Vamos aguardar. Acho que teria tudo para ir bem se o esquema voltasse a ter 2 meias.
- que arbitragem ruim. Erros básicos mesmo. É o que eu sempre falo: você não avalia uma arbitragem por conta de um lance capital, como um penalty mal marcado, mas pela forma como o juíz conduz o jogo como um todo. E o cara de ontem era fraco ao extremo.