quarta-feira, 11 de julho de 2012

Paulinho e Oscar

As ofertas para Paulinho e Oscar são exemplificativas de que não se deve vender volantes, laterais e zagueiros - a não ser que venha uma proposta estratosférica.
As diferenças entre os 2 que indicam que o preço de Oscar deveria mesmo ser maior são duas: ele é mais novo e joga mais a frente do que Paulinho.
Pró-Paulinho tem o fato indubitável de que já provou bem mais que Oscar; é um dos principais (se não for o principal) jogador do clube campeão brasileiro e da libertadores. Vem jogando em alto nível há pelo menos um ano e meio, enquanto Oscar joga há uns 6 meses.
Ainda assim, a oferta do Chelsea para o Inter é de 20 milhões de Euros; a da Inter de Milão para Paulinho é de 8,5 milhões. É mais do que o dobro.
Essa diferença é paradigmática até pela diferença pequena em posicionamento em campo. Paulinho é um segundo volante que chega muito ao ataque; Oscar é um meia. Essa pequena diferença de posicionamento é a principal razão da diferença de ofertas.
Por isso que de volantes para trás tem de fazer o máximo esforço para não vender. Paulinho merece um salário de 400 mil (digamos) e as fontes dão conta que nessas condições ele ficaria. Nesse caso, difícil é convencer os investidores. Vale a pena até comprar parte dos direitos pelo valor da oferta. A sorte que o Corinthians tem dado após a venda de Elias e Jucilei, de logo surgir alguém bom para ocupar o lugar, dificilmente se manterá. E a opção seria trazer alguém de fora, para se adaptar, gastando os tubos com transferência e salário.
Quanto a meias e atacantes...se o cabra recebe uma proposta de 20 milhões de euros e salários de 400 mil euros ou mais, não tem o que fazer. Vende e pronto. Talvez daqui a alguns anos a situação mude; por enquanto é isso.

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