sexta-feira, 6 de julho de 2012

O tamanho da conquista

Os rivais encheram tanto o nosso saco com a falta do título da Libertadores que os deuses do futebol devem ter pensado "eles vão demorar para ganhar mas, quando ganharem, vocês vão ver que beleza..."

Eu acompanho a libertadores há uns 20 anos; nesse tempo, não houve campanha tão fantástica quanto essa.

Invicto. E jogando 14 jogos, não os 8 do Boca, muito menos os ridículos 4 do Santos, quando a Libertadores, então recém-criada, era aínda um Ramon de Carranza.

Segunda melhor campanha da primeira fase. Nos mata-matas, não passou em nenhum por penalties, nenhum por critério de gols fora, nenhum nem mesmo por critério de saldo de gols. Nos 4 confrontos, o Corinthians passou pelo primeiro critério: somou mais pontos do que os adversários nos 2 jogos.

Na soma dos 8 jogos, o Corinthians teve apenas 10 minutos (os 10 minutos que separaram o gol do Roncaglia do gol do Romarinho na Bombonera) onde, se o confronto acabasse naquele momento, o time estaria fora. Em todos os outros 720 minutos o time esteve na frente ou empatado. E mesmo empatado, o único confronto em que o desenrolar dos últimos minutos davam dúvidas de que nos classificaríamos foi contra o Vasco. Contra Emelec e Boca, o jogo estava resolvido aos 20 min do segundo tempo. Contra o Santos, embora o resultado não fosse folgado, a superioridade em campo no segundo tempo do segundo jogo deixou qualquer analista frio com a sensação clara que dificilmente o Santos chegaria.

E os adversários? Tirando o Emelec - um confronto regular de oitavas de final - todos os outros foram casca grossa; o Campeão da Copa do Brasil e vice-campeão brasileiro; o então atual campeão da liberta e queridinho da mídia e, na final, o tão temido salve salve Boca Juniors.

Acho que uma frase polida e bem construida resume tudo: foi do car*lho!!!!

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