sexta-feira, 4 de maio de 2012

No panetone

Claro que é uma patacoada as finais do paulista não serem na casa dos finalistas. Há todo um discurso ideológico, de que os estaduais devem ser mantidos para não enfraquecer o futebol do interior bla bla, e aí quando um consegue a façanha de chegar à final, não pode ter o privilégio de jogar um jogo da final na sua casa. E foi canetada mesmo; o presidente do Guarani participou de uma série de programas de TV e rádio dizendo que faria questão de jogar em Campinas. Nâo pode fazer nada frente à canetada da FPF. Não sei se o Santos ficou muito feliz muito com a decisão, mas o palpite mais provável é que participou da escolha. A Federação não ia brigar com um grande por bobagem; se o Santos batesse o pé que queria o jogo na Vila, assim o seria.
 
Mas vá lá: o mando é da Federação, os dois clubes "aceitam" jogar em um estádio maior para lucrar mais e tals. E por que Morumbi e não Pacaembu? O primeiro é particular, o segundo é público. O primeiro é longe, de difícil acesso e pouco confortável. O segundo é central, de fácil acesso e de visão de jogo muito mais aprazível. Ok, o primeiro cabe mais gente. Mas alguém em sã consciência acha que teremos mais de 40 mil pessoas em cada jogo? Hoje santistas estavam reclamando que o sócio-rei (fiel torcedor deles) não teria vantagem de comprar ingresso sem filas nesses jogos.
 
Laor andou brigando com Andres e se aproximou de Juvenal copo de ouro. Marin assumiu a CBF, e é sabido a proximidade dele com a diretoria Leonorina. Porque o elefante branco abandonado foi novamente chancelado nos mandos de jogos de uma final de paulista entre o grande de menor torcida e que nem é da capital e um pequeno do interior está óbvio. Mas sobre essas conexões não interessa fazer ilações. Tá tudo em casa.

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