quinta-feira, 10 de maio de 2012

Los Hermanos

Vi partes dos jogos do Velez e do Boca.
 
O time colombiano contra quem o Velez jogou tinha até mais capacidade técnica. Fazia um triângulo ofensivo interessante, tocava a bola rapidamente e assustava mais. Mas no fim era um jogo de um time argentino - que se defende bem e sai quando dá - contra um colombiano com técnico interino e em crise. O Velez é um time um pouco pior do que era o do ano passado - que só não chegou na final pelo detalhe do penalty perdido pelo El Tanque. Assusta mais por ser argentino do que pelo time.
 
Eu sempre achei que o grande problem de pegar o Boca não é jogar na Bombonera, e sim que o Boca é um time que não se assusta jogando fora de casa. Como dito e redito, esse time do Boca não é comparável a outros, como aquele de 2003 que bateu o Santos com Carlitos. Mas o Boca é o time a ser evitado, pela tradição, por Riquelme que, ontem, foi o velho Riquelme de sempre. Jogando fora de casa, ataca pouco mas com muita (muita mesmo) eficiência. O time da casa tem que prestar atenção dobrada aos contrataques.
 
A boa notícia é que só pegaremos um deles na final. Boca está na outra chave. Se Velez passar pelo Santos (quem sabe Bolivar?), temos duas possibilidades. Se no conflito Inter ou Flu contra Boca, der Boca, temos dois argentinos e as chaves se invertem. Aí Corinthians ou Vasco pegam Quito (Lau só milagre) ou Libertad. Se o Boca cair para um dos brasileiros, a chave inverte novamente para Vasco ou Corinthians pegar Inter ou Flu.

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