quarta-feira, 2 de maio de 2012

Emelec 0 x 0 Amigos do Frankstein

Vamos começar do começo.

Não me lembro da última arbitragem tão tendenciosa quanto a do jogo de hoje. Quando, logo no começo, não marcou duas faltas no Sheik, parecia uma típica arbitragem de Libertadores. Ledo engano; para faltas do Corinthians, critério de Paulista: encostou é falta, falta um pouquinho mais pegada, cartão. Para faltas no Emelec, critério europeu – só marca se for aqueeela falta, e cartão se arrancar a cabeça. Poucas coisas irritam mais um jogador do que isso. Ele inverteu ou inventou umas oito faltas; num lance teve a pachorra de chamar para si e marcar tiro de meta quando o bandeira tinha dado escanteio.

Ainda assim, não pode o time se desesperar desse jeito. Sheik e Jorge tomaram cartões bobos; o segundo acabou expulso e prejudicou a chance de uma sorte melhor do time. Quem quer ser campeão desse torneio varzeano tem de saber lidar com essas coisas. Por ex, quando o Sheik finalmente entendeu que o juiz não ia dar falta em cima dele, no segundo tempo arrancou duas vezes quando teria caído para cavar cartão em outras circunstâncias.

Quanto ao jogo: o time não fez uma boa partida. Embora defensivamente seguro, não conseguia sair pro jogo. O gramado ruim (e desconhecido) prejudicou um pouco, mas faltou malícia para segurar a bola de vez em quando em vez de tentar um passe espetado. Danilo totalmente apagado, não ganhava as bolas no alto e errava passes tranqüilos. Na virada, pensei que era jogo pro Alex. Mas não daria pra tirar o Sheik; Jorge fazia uma boa partida defensivamente e Danilo é o melhor na bola aérea. Voltou como começou. Talvez o time fosse fazer um melhor segundo tempo, mas a expulsão do Jorge impediu de vermos se isso realmente aconteceria. Com 10, o time se limitou a defender, o que fez razoavelmente bem. Aliás, o time do Emelec, como sabido, é muito limitado. Não entendi a troca do Sheik – melhor do time – pela estátua do Elton. A entrada do Alessandro foi inteligente, ao meu ver.

Ótima notícia: Cássio mostrou total segurança, em especial nas saídas de bola (coisa que o JCaré falha demais). Se fosse o Júlio no gol é provável que tivéssemos tomado algum gol naquelas bolas cruzadas. Frankstein estreou muito bem.

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