Dos delírios frequentes dos antis, acho que dessa vez eles se superaram.
Sandro Meira Ricci – um baita árbitro, por sinal – fez uma excelente arbitragem. Era um jogo tenso, com todo mundo ávido por polêmicas, e ele não escorregou em nenhuma casca de banana. Aliás, o nome dele vem sempre rondado por suspeitas apenas pelo fatídico penalty – claríssimo – marcado contra o Cruzeiro em 2010. As falhas dele contra o Corinthians – como o penalty não marcado em Bruno César contra o próprio Cruzeiro, no primeiro turno desse mesmo campeonato – não importam. Em frente.
Teve o bendito do gol anulado. O tira-teima mostrou que estava impedido. A imagem, sozinha, não possibilita nenhuma conclusão possível – nem que foi legal nem que não. A câmera está em outro ângulo, o Sheik está longe, o lance é rápido. Ainda que o Alecsandro não estivesse impedido (o que estava), é o típico lance que, de nenhum jeito, daria para condenar o bandeira. Outro ponto importante é que Alecsandro estava voltando, então podemos imaginar que no campo de visão dele a imagem do Alecsandro parecesse até mais impedido do que realmente estava. Bom, não importa, a tecnologia tirou a dúvida.
E não é que a gritaria continua? Se fosse só na internet, no twitter, vá lá. Mas parte da imprensa (os de sempre) se prestam ao ridículo de levantar duas teses:
- a FIFA orienta que “em dúvida, pró-ataque”. Então o bandeira deveria ter deixado seguir. O ponto é: dúvida de quem, cara-pálida? Quem falou que pro bandeira, na linha do lance, não foi um lance claro? Quem viu o jogo reparou a quantidade de impedimentos ridículos que os atacantes do Vasco se deixavam ficar. Agora o trio de arbitragem é culpado até quando acerta. Em tempo: o São Paulo foi campeão do mundo com 3 gols anulados do Liverpool em impedimentos milimétricos. Será que a tese dos antis também vale nesse caso?
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