O time apresentou bons primeiros 15 minutos. Duas boas
finalizações de Pato e Sheik, bolas cruzadas com perigo etc. Percebi um pouco
mais de liberdade de movimentação de Sheik e Romarinho. Mas logo, como
esperado, o ritmo diminuiu e o jogo continuou meio modorrento até o intervalo –
embora a principal chance tenha sido a cabeçada do Julio Cesar que o grande
Valter defendeu. E porque era esperado o ritmo cair? Vários motivos. O primeiro
é porque o já tradicional “bom começo”
de jogo nosso depende de uma imposição
física proveniente de uma empolgação inicial que está fadada a se esvair
durante o jogo. Depois como o padrão tático é ruim, no plano técnico tudo tem
que funcionar bem para chances serem criadas: alguém não se assustou quando
Sheik acertou aquele chute com efeito que obrigou o goleiro adversário a uma
belíssima defesa? Pois é, 2 minutos depois ele voltou ao normal, mandando outro
chute parecido na arquibancada e errando bisonhamente um cruzamento de esquerda
(e até o fim do primeiro tempo errou mais uns 3 cruzamentos). Verdade seja
dita: se o padrão tático não cria, o cara tem que arriscar para conseguir
alguma coisa, mesmo que finalize tão bem quanto minha tia Cremilda. Por último,
por mais desavisado que o técnico adversário seja e permita o avanço ofensivo
dos nossos ‘ meias abertos’, com 15 de jogo ele já percebe o problema e trava
os laterais, matando as únicas saídas do Corinthians. É por isso que o
corinthiano escaldado não se anima com 10 minutos de futebol aceitável.
Não vi o segundo tempo. A proeza de Tite é tamanha que em
vinte e poucos anos acompanhando o Corinthians, não me lembro de outro ano onde
eu tenha preferido ir dormir mais cedo a assistir os jogos até o fim – nem naquelas
intermináveis primeiras fases do paulista. Pelos melhores momentos, o segundo
tempo não foi tão melhor, e o gol saiu de uma pressão de saída de bola do
Romarinho. Acaba 2013, por favor.
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