quinta-feira, 14 de novembro de 2013

2 vitórias consecutivas!

O time apresentou bons primeiros 15 minutos. Duas boas finalizações de Pato e Sheik, bolas cruzadas com perigo etc. Percebi um pouco mais de liberdade de movimentação de Sheik e Romarinho. Mas logo, como esperado, o ritmo diminuiu e o jogo continuou meio modorrento até o intervalo – embora a principal chance tenha sido a cabeçada do Julio Cesar que o grande Valter defendeu. E porque era esperado o ritmo cair? Vários motivos. O primeiro  é porque o já tradicional “bom começo” de jogo nosso depende de  uma imposição física proveniente de uma empolgação inicial que está fadada a se esvair durante o jogo. Depois como o padrão tático é ruim, no plano técnico tudo tem que funcionar bem para chances serem criadas: alguém não se assustou quando Sheik acertou aquele chute com efeito que obrigou o goleiro adversário a uma belíssima defesa? Pois é, 2 minutos depois ele voltou ao normal, mandando outro chute parecido na arquibancada e errando bisonhamente um cruzamento de esquerda (e até o fim do primeiro tempo errou mais uns 3 cruzamentos). Verdade seja dita: se o padrão tático não cria, o cara tem que arriscar para conseguir alguma coisa, mesmo que finalize tão bem quanto minha tia Cremilda. Por último, por mais desavisado que o técnico adversário seja e permita o avanço ofensivo dos nossos ‘ meias abertos’, com 15 de jogo ele já percebe o problema e trava os laterais, matando as únicas saídas do Corinthians. É por isso que o corinthiano escaldado não se anima com 10 minutos de futebol aceitável.

Não vi o segundo tempo. A proeza de Tite é tamanha que em vinte e poucos anos acompanhando o Corinthians, não me lembro de outro ano onde eu tenha preferido ir dormir mais cedo a assistir os jogos até o fim – nem naquelas intermináveis primeiras fases do paulista. Pelos melhores momentos, o segundo tempo não foi tão melhor, e o gol saiu de uma pressão de saída de bola do Romarinho. Acaba 2013, por favor.

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