Tava com a idéia sobre o que escrever lá pelos 38 do segundo
tempo (já bastante entediado com o jogo), e pensei que mesmo se algo
acontecesse até o fim do jogo, ou mesmo o resultado dos penalties, ainda assim
a análise permaneceria.
No começo do jogo vimos o time esperar o São Paulo, e quando
tentava sair, sem muita vontade, parar na forte marcação. Jogo brigado,
catimbado e sem muita inspiração. Depois dos 30min, alguma tentativa de time
mais solto, uma escapada aqui e acolá, e só. Comentaristas repetindo aquela
ladainha de “estranho, porque Corinthians sempre dita o ritmo do jogo” etc. Eu,
otimista, ainda pensava assim “hum...é provável que o Tite tenha pensado que
pegar o São Paulo, cansado, com emocional destruído, nesse campo grande, seria
melhor esperar para ver a postura, deixar eles virem para cima, segurar,
cansar, e no segundo tempo se soltar mais e matar o jogo”. Pois é, mas aí vira
o segundo tempo e o jogo já ruim piora. O Tite gosta de falar em intensidade,
em volume...nada disso aconteceu. Nem em intenção...nesse tipo de jogo, às
vezes lá pelos 20min o técnico faz mudanças, o time cresce, cria 2 ou 3 boas
chances de gol mas não converte...acontece, né? Você pensa “bom, fizeram o que
dava”... Mas ontem, nem isso...aquele marasmo até os penalties. Não sei o que
Tite queria com aquilo, se não queria e os jogadores é que se acomodaram, sei lá.
A esperança que fica é que seja mesmo motivação, que no paulista os caras já não
consigam se concentrar e os jogos sejam assim xoxos, mas que na liberta tenha
motivação, desempenho, intensidade, como diz o Tite.
- Já não tinha gostado desse juiz em algum outro jogo que
ele apitou. É fraco, não segura o jogo e apita o que a pressão do momento dita.
Voltar o penalty não foi “ser macho”, como falaram. Era o mínimo a ser feito.
- O time do São Paulo anda muito chato. Reclama com a
arbitragem (sempre xingando, em gestos largos) até de lateral. Muita simulação,
também (mão no rosto e rolando no chão). Não surpreende os problemas emocionais
que o time tem nos jogos.
- E o Rogério, hein? Ás vezes o aceitável e o não aceitável se
diferem por intensidade. Não me lembro
de ter visto adiantada tão desenvergonhada como a de ontem. Rogério quis ser
deliberadamente malandro, tinha certeza que o juiz voltaria o penalty e só
queria tumultuar. Ainda foi mais sem ética ao reclamar do juiz por ter voltado
o penalty absurdo. Já há algum tempo Rogério vem se sentindo acima da crítica,
o “diferenciado”, como falam. É só um bobalhão.
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