segunda-feira, 6 de maio de 2013

0 x 0


Tava com a idéia sobre o que escrever lá pelos 38 do segundo tempo (já bastante entediado com o jogo), e pensei que mesmo se algo acontecesse até o fim do jogo, ou mesmo o resultado dos penalties, ainda assim a análise permaneceria.

No começo do jogo vimos o time esperar o São Paulo, e quando tentava sair, sem muita vontade, parar na forte marcação. Jogo brigado, catimbado e sem muita inspiração. Depois dos 30min, alguma tentativa de time mais solto, uma escapada aqui e acolá, e só. Comentaristas repetindo aquela ladainha de “estranho, porque Corinthians sempre dita o ritmo do jogo” etc. Eu, otimista, ainda pensava assim “hum...é provável que o Tite tenha pensado que pegar o São Paulo, cansado, com emocional destruído, nesse campo grande, seria melhor esperar para ver a postura, deixar eles virem para cima, segurar, cansar, e no segundo tempo se soltar mais e matar o jogo”. Pois é, mas aí vira o segundo tempo e o jogo já ruim piora. O Tite gosta de falar em intensidade, em volume...nada disso aconteceu. Nem em intenção...nesse tipo de jogo, às vezes lá pelos 20min o técnico faz mudanças, o time cresce, cria 2 ou 3 boas chances de gol mas não converte...acontece, né? Você pensa “bom, fizeram o que dava”... Mas ontem, nem isso...aquele marasmo até os penalties. Não sei o que Tite queria com aquilo, se não queria e os jogadores é que se acomodaram, sei lá. A esperança que fica é que seja mesmo motivação, que no paulista os caras já não consigam se concentrar e os jogos sejam assim xoxos, mas que na liberta tenha motivação, desempenho, intensidade, como diz o Tite.

- Já não tinha gostado desse juiz em algum outro jogo que ele apitou. É fraco, não segura o jogo e apita o que a pressão do momento dita. Voltar o penalty não foi “ser macho”, como falaram. Era o mínimo a ser feito.

- O time do São Paulo anda muito chato. Reclama com a arbitragem (sempre xingando, em gestos largos) até de lateral. Muita simulação, também (mão no rosto e rolando no chão). Não surpreende os problemas emocionais que o time tem nos jogos.

- E o Rogério, hein? Ás vezes o aceitável e o não aceitável se diferem por intensidade.  Não me lembro de ter visto adiantada tão desenvergonhada como a de ontem. Rogério quis ser deliberadamente malandro, tinha certeza que o juiz voltaria o penalty e só queria tumultuar. Ainda foi mais sem ética ao reclamar do juiz por ter voltado o penalty absurdo. Já há algum tempo Rogério vem se sentindo acima da crítica, o “diferenciado”, como falam. É só um bobalhão.

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