domingo, 14 de julho de 2013

Corinthians 0 x 1 Banco do Galo

Mesmo que Tite quisesse (duvido) testar outra formação, não seria no dia que ele não tinha meias a sua disposição. Assim, fomos a campo com o conhecido 4231, com Pato aberto na esquerda, Ibson centralizado e Romarinho na direita (embora com alguma liberdade de movimentação para os últimos 2). Fizemos 12 bons primeiros minutos, embora o resto do primeiro tempo tenha mostrado que isso se deveu mais à vontade e técnica individual do que à disposição tática. Ibson só desceu pro play lá pelos 25, e ainda assim não se mostrou muito confortável nessa função de único armador. Pato, de novo, bem perdido naquela função que Tite insiste em coloca-lo (os 2 gols de domingo passado parecem ter feito uma boa impressão, embora ele os tenha feito justamente quando fugiu da posição). Cada jogador da linha de 3 que pegava na bola na intermediária, em vez de se aproximar para uma tabela, tentava uma enfiada para alguém passando por trás da zaga (e geralmente errava). O Galo começou a se aproximar, cruzar bolas, ganhar escanteio, até que PA deu uma dormida e deixou Rosinei empurrar pro gol. Embora tenhamos tido pelo menos 4 boas chances, considerando as propostas de jogo de cada time, não dá para dizer que fomos taticamente superiores ao time reserva do Galo.
Vira o segundo tempo e o Tite faz uma mudança que, em teoria, poderia melhorar o andamento do time: duas linhas mais claras, com Pato ao lado de Guerrero, Ibson centralizado e Romarinho flutuando nas pontas. Mas pareceu não dar certo por problemas técnicos, muitos erros de passe. Ibson parece que não voltou pro segundo tempo; Edenilson e Guilherme fizeram partidas muito ruins. Pato também tava errando tudo. Assim ficou difícil; é complicado pensar que o time teve uma semana para treinar para apresentar isso. Tite colaborou e achou que, nessa fria, com o time desorganizado e todo mundo errando tudo, era uma boa promover a estréia do Paulo Victor. Umas 4 bolas altas enfiadas pro menino brigar com a forte marcação do Galo e, claro, nada de produtivo. O risco sempre foi maior do Galo abrir 2 de vantagem do que de empatarmos. Aos 25 min do segundo já dava para sentir que nada ia acontecer.
- ok que tínhamos 4 desfalques importantes na mesma faixa de campo. Mas nada justifica perder em casa prum time reserva, ainda mais jogando tão mal.
- continua o problema das finalizações.
- É justamente para esses momentos que é preciso treinar variação. Aliás, com a saída do Jorge Henrique e a recuperação do Renato Augusto, temos mais jogadores para um 442 clássico do que esse 4231 manjado. Se Romarinho ou Sheik não jogam, não temos bons jogadores para desempenhar a função aberta. Por outro lado, com um armador Danilo ou Renato Augusto tem que ficar no banco. Faz sentido?
- Aqui reclamamos da arbitragem e pode parecer que teve alguma influência no resultado, ou que estamos jogando culpa. Não é isso. Mas quão raro é assistir a um jogo no Brasil e no fim do jogo você pensa “pô, a arbitragem hoje foi boa”? Quem consegue dizer, com segurança, par a um juiz brasileiro, o que é falta e o que não é? Que tipo de falta é para cartão? Cada juiz tem um critério; pior, o mesmo juiz varia o critério várias vezes ao longo do jogo. Hoje o cara, por uns 3 lances, se intrometeu no meio do lance e atrapalhou a jogada, posicionamento muito ruim. E o bandeira que espera para ver o que o juiz vai dar para ver que lado aponta? No segundo tempo o galo deve ter feito umas vinte faltas (não vi o scouch), e o juiz deu uns dois cartõezinhos quando as faltas foram mais feias. No mais, era só algum corinthiano ameaçar sair limpo que, pá, falta. Enfim, não é pelo resultado, é pelo nível baixo mesmo.  Quase sempre é muito ruim.

- Basta ver um jogo inteiro do Alecssandro para entender (se você ainda não tivesse entendido), porque ele, que já passou por vários clubes, que vira e mexe aparece fazendo gol nos melhores momentos, nunca se firmou em lugar nenhum. O cara erra 11 de 10 vezes que pega na bola. É impressionante.

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