Você vai pegar o Cruzeiro fora de casa. Ah, é o Cruzeiro,
ainda fora...mas aí você olha o time deles: tirando o Dedé, ninguém jogaria no
Corinthians. Na boa? Tem que ter postura para ganhar em casa e fora.
Ao jogo. Postura e posicionamento tático melhoraram
exponencialmente em relação ao último jogo fora (Goiás): time posicionado mais
a frente, marcando no ataque e não deixando o Cruzeiro sair. O Pato perdeu 4
gols na frente do Fábio e a única chance do Cruzeiro nasceu num lance onde o
bandeira deveria ter dado falta do ataque. A disposição tática com dois meias
caiu muito melhor do que o esquema antigo com 2 abertos. Mas faltou converter
as chances – aliás, que fase do Pato...
Vira o tempo e o time simplesmente para. A impressão que
tava é que o time tinha cansado – o que não é uma explicação plausível. Na
transmissão vimos que o Tite propositalmente mudou o posicionamento do time
(quis ficar atrás para contratacar). Demorou 26 minutos de total inoperância
pro Tite achar que tinha que mudar. E quando mudou fez m* - Douglas não vinha
tecnicamente bem (alguém vinha?), mas mudar pro esquema tático antigo que não
funcionava não fazia sentido. Claro que não funcionou, o Cruzeiro continuou a
sua semi-pressão meio tosca até chegar ao gol. Resultado horrendo pela (pouca)
qualidade do adversário e pelo jeito que o primeiro tempo se desenhava.
- Fabio Santos até enfiou uma ótima bola pro Pato no
primeiro tempo; mas preferiu continuar sua saga de bater seu Record de
desempenhos ruins. Cada enxadada é uma minhoca – cada bola que pega depois da
linha do meio de campo é um passe errado. Para fechar com chave de ouro, expulsão
e penalty aos 40min do segundo tempo.
- Douglas pode não ter feito uma partida brilhante
individualmente, mas o posicionamento com ele em campo é muito melhor.
- Não é culpa do Tite o Pato ter perdido, de novo, os gols
que perdeu. Não seria nenhum absurdo ter virado o primeiro tempo 2 x 0. Ok, mas
ninguém pediu para ele recuar o time no segundo tempo e não fazer nada de
produtivo vendo o time se afundar. É interessante de se pensar: aos vinte do
segundo tempo contra a Ponte, estava 0 x 0. Considerado um resultado péssimo,
Tite fez uma mexida arriscada e pôs o time para frente. Tem que ter a mesma
postura fora de casa, exceção feita se você tiver enfrentando Flu ou Galo
(digamos). Que time é esse do Cruzeiro? Digamos que nessa situação ele tivesse
feito substituição parecida (tirasse o PA, recua o Ralf e põe o Romarinho).
Imagine que 50% das vezes ele tome o gol, tome o segundo e perca; e as outras
50% das vezes consiga ganhar o jogo. O lucro no longo prazo é absurdo.
- É preocupante. A pausa da Copa das Confederações é muito
bem-vinda para acalmar os ânimos e reencontrar uma forma de jogar.
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