quinta-feira, 26 de abril de 2012

Começam as oitavas da Liberta

Ontem era o tipo de noite que eu gosto de ficar com o controle na mão trocando de canal; cada vez que é tiro de meta do time visitante, ou algum jogador cai no chão contundido, dou aquela mudada para ver o que tá rolando no outro jogo. Nessa lógica, vi mais de Bolivar x Santos, que foi um jogo, ao menos no primeiro tempo, muito mais agitado do que Inter x Flu.
 
Aliás, no Beira-Rio viu-se um Flu controlando o jogo como quis - entendo que menos por conta de sua defesa pouco sólida e mais por incapacidade produtiva do Inter. O time gaúcho é muito pouco criativo (não sei se a presença de Oscar e D'alessandro mudariam isso) e, nos contrataques, o Flu conseguia até ser mais perigoso. Tudo isso até o penalty, quando Edinho resolveu dar uma bica no Damião dentro da área. Mas a defesa do Cavalieri salvou o Flu do que seria um desastre parecido com o que foi para o Corinthians o primeiro jogo contra o Fla na liberta 2010 - jogou seguro mas acabou perdendo. Na volta, tendo de contar mais com o seu setor ofensivo do que defensivo, acho que Flu é amplo favorito. Em tempo: Dorival ainda não acertou a mão no Inter. Precisa acertar um trabalho bom depois do Santos, pois está caindo ao mesmo nível de Caio Jr e outros.
 
Na Bolívia, vi um time horrendo do Bolivar, cuja única arma é chutar de tudo quanto é canto, contando com a altitude, dar um sofoquinho no Santos. Tinha a altitude, tinha o gramado, mas o time boliviano é simplesmente ridículo. Os caras da Globo ainda tem a pachorra de dizer "não é a baba que parecia". Na Vila o Santos tem tudo para passar com sobras. O jogo de ontem foi uma bela demonstração de duas coisas: a primeira, o quanto o time depende de Neymar. O jogo foi, mais do que nunca, bola para ele arrancar. O gol saiu da falta que sofreu em uma de suas arracandas. A segunda é a diferença entre Neymar e Ganso. Enquanto o primeiro assumiu a responsa e fez com que o time saísse de lá com um resultado razoável, o segundo parece não ter percebido que jogava na altitude e num pasto e insistia em toquinhos de classe, calcanhares etc. Simplesmente patético. Tomou esculachos sucessivos do Muricy, com razão.

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