Do fim para o começo: o São Paulo foi superior durante 70%
do jogo. É um time mais pronto, e um fator resume isso: não há nenhum jogador
do elenco bambístico que, estando de fora, faz o rendimento do time cair tanto
quanto Jadson fez para o Corinthians. A missão de Mano (e do time como um todo)
para esse jogo era fazer o time render sem Jadson – não conseguiu, embora seja
compreensível o porquê. Voltemos a isso depois.
Eu teria entrado com Danilo e não RA. Jadson não fez tanta
falta só pq fez golaços e deu boas assistências nos últimos jogos. É pq é o
jogador que mais toca na bola nessa formação; organiza o ataque e também ajuda
o Uendel a desafogar a saída ali pela esquerda. Quem entrasse no lugar dele,
mantida a formação, deveria tentar participar tanto do jogo quanto ele. Danilo
estaria mais pronto para isso do que RA, sem ritmo de jogo e fisicamente
frágil. Também tive dúvidas se Luciano iria sentir o clássico e se a formação
sem alguém batendo com os 2 zagueiros funcionaria. Meus receios quanto ao
Luciano não se confirmaram – foi o melhor do time – mas quanto a formação sim;
produzimos quase nada ofensivamente no primeiro tempo. De verdade, tirando o
ataque que gerou o escanteio do gol e o gol propriamente dito, fomos totalmente
dominados. O São Paulo não causava perigo pq defensivamente estávamos bem
abertos, mas atrair o adversário pro seu campo expõe ao risco de acontecer o
que de fato acontecer – uma falha de marcação, um lance feliz do adversário, e
pronto.
Há mais a se falar sobre o andamento do jogo no geral, mas
no fundo não importa. Não é tão preocupante pelo seguinte fato: há seis
rodadas, vivíamos uma crise imensa. Hoje a preocupação é que o time é
dependente de Jadson. Mano não resolveria esse problema em uma rodada. Há
outras coisas a resolver; Uendel, por ex, é muito ruim defensivamente. 2 gols saíram
em parte por problemas seus de marcação. Se Fabio Santos volta, perdemos
bastante na produção ofensiva. Mais uma semana de trabalho para Mano encontrar
as soluções dos problemas, como vem fazendo nas últimas semanas.
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